19/05/2011

Bolsas da Europa sobem impulsionadas por setor financeiro e commodities

Os principais índices de ações europeus registram trajetória positiva
nesta quinta-feira (19), impulsionados pelos papéis do setor
financeiro e de companhias que atuam na exploração de commodities,
além da repercussão de novos resultados corporativos e da renúncia do
diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique
Strauss-Kahn.

Em Londres, as ações da Investec sobem registram forte alta de 5,85%
após a companhia, que atua no setor financeiro, ter reportado um
aumento nos seus lucros. Ao mesmo tempo, os papéis do Barclays avançam
3,38%, e os do RBS, 1,89%. O setor financeiro também destaque positivo
no pregão de Paris, onde as ações do Société Générale marcam alta de
1,54%, e em Frankfurt, com os papéis do Deutsche Bank subindo 1,83%.

O setor de commodities também registra altas, impulsionado pelo IPO
(oferta pública inicial) da Glencore, companhia que atua na negociação
desse tipo de matérias básicas, fato que reforça o otimismo com as
perspectivas do setor. Em Londres, as ações da Rio Tinto avançam 1,10%
e são acompanhadas pelos papéis da BHP Billiton, com alta de 1,07%. As
petrolíferas também sobem, com as ações da BP avançando 2,05%, e as da
Shell, 0,62%.

Ademais, outro destaque positivo fica por conta das companhias aéreas,
após a Air France-KLM ter reportados seus resultados nesta manhã. As
ações da empresa sobem 2,06% em Paris, e em Londres os papéis do
International Consolidated Airlines avançam 1,31%. Por outro lado, em
Zurique, as ações da Richemont registram queda de 2,86% após o lucro
reportado pela companhia ter ficado abaixo das expectativas do
mercado.

Strauss-Kahn renuncia
Nesta manhã, o mercado também repercute a renúncia de Dominique
Strauss-Kahn ao cargo de presidente do FMI. Strauss-Kahn está preso em
Nova York, e vinha sendo figura fundamental na resolução dos pacotes
de auxílio econômico para os países mais atingidos pela crise fiscal
na Zona do Euro.

Agora, o mercado começa a cogitar quem irá suceder Strauss-Kahn na
presidência do fundo, justamente num momento onde a atuação do
organismo vem tendo importância fundamental. Na frente da disputa pelo
cargo estaria a ministra de Finanças da França, Christine Lagarde.

Fonte: InfoMoney

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