16/05/2011

Índices de ações europeus em queda, com agravamento de temores sobre dívida

Os principais índices de ações europeus registram trajetória negativa nesta segunda-feira (16), com o mercado repercutindo a prisão do presidente do FMI  (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, no último final de semana em Nova York. Entre os destaques negativos do pregão, aparecem as ações do setor financeiro.

O presidente do FMI foi preso no último sábado em Nova York, sob acusações de tentativa de estupro. Strauss-Kahn mantinha importante papel no combate à crise fiscal europeia; nesta segunda-feira participaria de um encontro dos ministros de finanças da Zona do Euro para discutir maiores detalhes sobre o pacote de ajuda econômica para Portugal e os problemas na Grécia. Ademais, Strauss-Kahn era um dos favoritos na corrida presidencial francesa.

Bancos em queda
Entre os destaques de queda deste pregão, estão as ações dos bancos. Em Paris, os papéis do BNP Paribas recuam 2,13%, e são seguidos pelas ações do Société Générale, com queda de 1,52%, e do Crédit Agricole, com queda de 2,66%. Ao mesmo tempo, em Frankfurt, os papéis do Deutsche Bank perdem 2,56%, e os do Commerzbank, 4,19%.

Outro setor com ações no campo negativo nesta segunda-feira é o de automóveis. Ainda em Frankfurt, os papéis da Volkswagen caem 2,42%, os da BMW, 1,78%, e os da Daimler, 2,13%. Tendência semelhante é vista em Paris, com as ações da Peugeot recuando 2,16% e as da Renault, 3,09%.

Outros destaques
Os investidores também ficam de olho nos indicadores econômicos do velho continente que foram divulgados nesta data. Segundo a Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Europeia, em abril a taxa anual de inflação ao consumidor na Zona do Euro subiu 0,1 ponto percentual e atingiu 2,8%.

Já a balança comercial da Zona do Euro teve um saldo positivo de € 2,8 bilhões no último mês de março. Comparativamente, no mesmo período do ano passado, o saldo havia sido de € 2,7 bilhões, enquanto que em fevereiro deste ano, foi registrado um deficit de € 3,0 bilhões.

Fonte: InfoMoney

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