15/07/2011

Bolsas da Ásia resistem a pressão dos EUA e ficam no campo positivo

SÃO PAULO - Os principais índices de ações asiáticos registraram
trajetória majoritariamente positiva no pregão desta sexta-feira (15).
No último dia de negócios da semana, o mercado ficou atento ao
noticiário sobre os EUA, mas repercutiu novas medidas do governo
chinês para o mercado imobiliário e o enfraquecimento do iene no
mercado de câmbio.

Na bolsa de Tóquio, o índice de ações Nikkei encerou o dia com alta de
0,39% e as ações de companhias exportadoras figuraram entre os
destaques positivos, em função da alta do dólar na comparação com o
iene no mercado de câmbio.

A divisa norte-americana voltou a ser cotada num patamar superior a ¥
79,00. Assim, os papéis da Panasonic avançaram 1,25% e foram
acompanhados pelos papéis da Canon, que subiram 0,93%, e da Sony, com
alta de 0,66%.

No setor automobilístico japonês, que também é bastante influenciado
pelos movimentos no câmbio, as ações da Mazda tiveram valorização de
0,47% nesta sexta-feira, ao mesmo tempo em que os papéis da Suzuki
subiram 0,72% e os da Nissan, 0,24%.

Shanghai Composite sobe...
Na China, o índice Shaghai Composite, da bolsa de Xangai, marcou alta
de 0,35% e teve como destaque positivo as ações do setor financeiro.
Entre os bancos, os papéis do China Construction Bank subiram 0,41% e
os do Industrial and Commercial Bank of China avançaram 0,23%.

Seguindo a tendência, as ações da seguradora Ping An Insurance Group
subiram 0,84% e foram acompanhadas pelos papéis da China Pacific
Insurance, com valorização de 0,27%, e da China Life Insurance
Company, com alta de 0,22%.

... e Hang Seng cai
Já o índice de ações Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, recuou 0,30%,
pressionado principalmente pelos ativos do setor imobiliário, que
repercutiram a decisão do governo chinês de estender para outras
cidades as restrições para aquisição de casas.

Desta forma, os papéis da China Overseas Land & Investment tiveram
forte queda de 4,85% e foram seguidos pelas ações da China Resources
Land, com queda de 2,78%, e da Guangzhou R&F Properties, com
desvalorização de 2,71%.

Mercado de olho nos EUA
O mercado asiático também ficou atento aos EUA no derradeiro pregão
desta semana. A maior economia do mundo segue com o impasse político
em torno do aumento do limite de endividamento, fato que vem levando o
mercado a cogitar um antes impensável calote norte-americano.

Além disso, os investidores também repercutiram a declaração do
presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, afirmando que por
enquanto não deveram ser implementadas novas medidas de estímulo
econômico. Por fim, o mercado também acompanhou a divulgação de novos
resultados corporativos nos EUA.

Fonte: InfoMoney

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