20/07/2011

Destaques Bovespa - 20/07/2011

Os investidores estrangeiros ingressaram no dia 15 de julho, sexta-feira, R$ 19,19 milhões na Bovespa, quando o índice caiu 0,74%. No mês de julho, o saldo acumulado de recursos estrangeiros está positivo em 965,47 milhões. No ano, o déficit acumulado de recursos estrangeiros diminuiu para R$ 145,81 milhões. Já os investidores Pessoa Física ingressaram, no dia 15 de julho, R$ 56,53 milhões na Bovespa. No mês de julho, o saldo está negativo em R$ 340,70 milhões na Bovespa. No acumulado do ano, o saldo da pessoa física está negativo em R$ 4,296 bilhões.


Mercado local deverá seguir as bolsas mundiais, e também refletirá a divulgação do IPCA-15 de julho, onde as pesquisas apontam uma alta esperada de 0,15% na comparação com junho. Após o fechamento do mercado teremos a decisão do COPOM em relação à política monetária, com esperado de alta em 0,25% na taxa Selic para 12,50%. E no âmbito corporativo é esperado para após o mercado a divulgação do balanço da Natura, referente ao segundo trimestre desse ano.

Braskem – Segundo o jornal "Valor Econômico", a Braskem fechou ontem (19) uma captação externa de U$ 500 milhões em bônus, com vencimento em 2041. Inicialmente, a companhia trabalhava com uma taxa de retorno do título entre 7,375% e 7,5%, contudo, a alta demanda dos investidores, que chegou a US$ 3 bilhões, permitiu a redução do yield para 7,25%. A notícia é marginalmente positiva.

Eletrobrás – De acordo com o jornal "Valor Econômico", o presidente da Eletrobrás, José da Costa Carvalho Neto, pretende mudar a forma gestão das principais subsidiárias (Chesf, Furnas, Eletronorte, Eletrosul), através da unificação da gestão, com o objetivo de transformar a companhia na maior empresa de energia elétrica de fontes renováveis do mundo até 2020. Segundo o executivo, atualmente as subsidiárias sofrem muita influência política regional e garante que, a partir de agora, todas vão ter o mesmo estatuto, sendo obrigadas a agir segundo a holding. O presidente da companhia também listou os principais problemas das subsidiárias, responsáveis por um passivo a descoberto de R$ 735 milhões, que são o custo excessivo na geração, inadimplência acima da média, custo operacional excessivo e perdas regulatórias maiores que a Aneel exige. A notícia é de cunho informativo e não deve impactar no preços dos ativos.

Embraer – A companhia divulgou ontem (19) que assinou um acordo com a empresa chinesa "Minsheng Financial Leasing" (MSFL), uma das maiores instituições financeiras de leasing de jatos na China, avaliada em US$ 8,5 Bilhões, para a venda de 20 jatos executivos nos próximos cinco anos. De acordo com o vice-presidente da EMBRAER, Ernerst Edwards, o acordo com a MSFL e a expectativa pela aprovação da fábrica de jatos Legacy 600 e 650 na China, previstas para os próximos meses, permitirão a expansão das atividades da companhia em um mercado com uma ampla base de clientes extremamente atrativos. A notícia é marginalmente positiva para os papéis da empresa, à medida que o acordo poderá ampliar a carteira de pedidos da empresa brasileira no país asiático.

Mineração – De acordo com uma notícia vinculada ao jornal "Folha de São Paulo", a presidente Dilma Roussef e o ministro de energia, Edison Lobão, concluíram ontem um novo marco regulatório sobre a tributação do minério de ferro no país. O projeto que ainda deverá ser aprovado pelo Congresso, mudará os royalties pagos de cada minério e criará uma agência reguladora do setor com o intuito de obter participações em minas consideradas estratégicas para o país e elevar a cobrança de tributos para grandes empresas do setor. Segundo uma fonte do jornal, o governo deverá elevar os impostos sobre o minério de ferro em 100%, passando de 2% para 4%. A notícia é apenas de cunho informativo, uma vez que não possui fontes oficiais, o aspecto negativo desse aumento dos royalties já foi em grande parte precificado pelo mercado.

Setor de Energia – Conforme a notícia veiculada pelo jornal "O Estado de São Paulo", o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, quer uma definição rápida da Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre os mecanismos de punição da AES Tietê e Duke Energia Geração Paranapanema (companhias do grupo AES no setor de geração) pelo descumprimento do contrato de concessão. De acordo com as regras, as companhias citadas deveriam ter expandido a capacidade geradora em 15% até 2008 e pela primeira vez, o governo do Estado cogita aplicar a multa, que pode levar até ao cancelamento dos contratos de privatização. A AES Tietê afirmou que a empresa tem um projeto para a construção de uma termoelétrica a gás com capacidade de 550 MW em Canas, interior de São Paulo, enquanto que a Duke Energy citou o projeto da Termelétrica de Pederneiras e de duas PCH´s, que totalizam 332 MW, o que cumpriria as exigências do Estado com relação as duas empresas. A notícia é de cunho informativo.

Fonte: Um Investimentos

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