23/05/2011

Bolsas asiáticas caem forte, pressionadas por indústria chinesa e Zona do Euro

Os principais índices acionários da Ásia encerraram as negociações
desta segunda-feira (23) em forte queda, pressionados pelos temores de
desaceleração econômica na China.

Dados preliminares do PMI (Purchasing Managers Index) da China, medido
pelo HSBC, atingiu a pontuação mínima em dez meses em maio. Deste
modo, a retração dos 51,8 pontos em abril para 51,1 pontos em maio
sugere uma desaceleração da economia chinesa.

Enquanto isso, a inflação em Hong Kong atingiu a máxima em 32 meses,
aos 4,6% na comparação de abril deste ano com do ano passado. Em meio
a este cenário, ações de diversos setores mostraram forte recuo, como
as da Poly Real Estate (-1,79%) no imobiliário, China Merchants Bank
(-2,52%) no bancário e da Jiangxi Copper (-3,51%) no de commodities.

No plano internacional, a agência de classificação de risco Fitch
Ratings cortou o rating da Grécia em três níveis após o fechamento do
pregão asiático na sexta-feira, de "BB+" para "B+", além de manter a
perspectiva negativa. Também é motivo de preocupação a projeção
negativa para o rating da Itália pela Standard & Poor's, que revisou a
situação fiscal do país de estável para negativa na última
sexta-feira, de modo a refletir os riscos presentes no plano de
redução da dívida italiana.

China pressiona Tóquio
No Japão, a perspectiva de uma demanda menor na China pressionou os
mercados, uma vez que as empresas exportadoras do país podem ser
prejudicadas. Além do mais, a Nomura Securities cortou a recomendação
para as ações relacionadas ao setor de máquinas. Deste modo, chama
atenção pela ponta negativa os papéis da Komatsu, em forte queda de
5,89%.

Por fim, a Sony surpreendeu os analistas ao anunciar dados
preliminares para o primeiro trimestre deste ano, com uma projeção de
prejuízo em ¥ 260 bilhões, frente à última estimativa de um lucro de ¥
70 bilhões

Fonte: InfoMoney

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