0,37% na última sexta-feira, aos 62.596 pontos. O movimento de
recuperação veio após o índice ter acumulado perdas de 2,06% nos dois
pregões anteriores. A agenda escassa levou as atenções para o corte do
rating grego em três níveis pela S&P, além das especulações acerca da
sucessão ao cargo de diretor-presidente do FMI.
O dia ainda contou com a divulgação do IPCA-15 (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo), que mostrou a desaceleração da inflação em maio e
trouxe análises divergentes do mercado. No pregão desta segunda-feira
(23), a avaliação dos índices de preços segue com o IPC-S (Índice de
Preços ao Consumidor-Serviços) da Fipe na segunda semana de maio.
Para que o investidor aproveite os preços baratos de papéis, após o
índice chegar ao patamar dos 62 mil pontos, é preciso algum sinal
relevante quanto à inflação, avalia o operador da Um Investimentos,
Eduardo Oliveira.
A perspectiva de um novo repique do índice é compartilhada pelo
economista-chefe da Walpires Corretora, Leandro Martins. "A agenda
está recheada, mas sem pontos relevantes. O mais importante é
monitorar os pontos do Ibovespa", afirma. Para ele, embora as blue
chips apresentem pontos atrativos de entrada, ainda é importante
monitorar os 62 mil pontos, já que o próximo suporte de baixa fica em
58 mil e a alta tende a se estabelecer somente nos 65 mil pontos.
Agenda
Além do IPC-S, a agenda local traz o Relatório Focus, a balança
comercial da segunda semana de maio e o indicador da perspectiva da
Atividade Econômica, divulgada pela Serasa Experian, em abril.
Fonte: InfoMoney
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