Investidores atentos ao desenrolar da crise de déficit na Europa,
acompanhando de perto a reunião do Ecofin em Bruxelas, e também na
agenda norte-americana.
Ásia
Assim com ocorreu ontem (11) ao redor do mundo, hoje (12) a queda dos
mercados se estendem com o aprofundamento da crise de déficit na zona
do euro. Investidores muito preocupados com a possibilidade, de que o
contágio da crise de déficit europeia se alastre também para a Itália,
após ter feito vítimas como Portugal e Irlanda. Assim, o composto
recuou 1,86%. Na China foi divulgado o dado de novos empréstimos de
junho, que ficou em 639,9 bilhões de yuanes (US$98 bilhões), acima dos
622,5 bilhões de yuanes esperados. Com isso o receio dos investidores
é o de que novas medidas para conter o avanço do crédito terão que ser
adotadas, e que esse aperto monetário poderá prejudicar a evolução
econômica do país.
Europa
Bolsas continuam em queda, com receios de que a crise de déficit se
espalhe para países maiores do que Portugal, Irlanda e Grécia, sendo a
Itália a "bola da vez". Assim, o composto recuava 1,6% enquanto os
futuros do S&P caíam 0,9% antes da abertura dos mercados
norte-americanos. Investidores seguem pessimistas com o desenrolar da
crise de déficit na zona do euro. Autoridades europeias lutam para
conter o agravamento da crise e evitar o primeiro default de um país
da zona do euro. Além das preocupações com o alastramento da crise de
déficit europeia, os mercados seguem apreensivos com a temporada de
balanços do segundo trimestre desse ano, que começou a ser divulgada
ontem (11). Investidores atentos aos impactos das commodities nos
resultados das empresas e também na evolução da receita das
companhias, em meio a desconfianças dos consumidores com a saúde
econômica mundial.
Fonte: Um Investimentos
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