21/10/2011

Bolsas oscilam aguardando solução para Europa

Por Agências internacionais

O clima de tensão e de espera predominou mais uma vez nas bolsas na Europa e nos Estados Unidos. Durante boa parte do pregão em Wall Street, a percepção entre os investidores era de desentendimento entre os líderes europeus. O medo de um cancelamento da esperada reunião deste fim de semana em Bruxelas estimulou uma posição mais conservadora nos mercados. A informação, contudo, foi descartada.

Um comunicado conjunto de França e Alemanha no meio da tarde trouxe certo alívio aos mercados. Nicolas Sarkozy e Angela Merkel afirmaram na nota que estão trabalhando juntos em um plano amplo para tentar solucionar a crise.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,32%, para 11.541 pontos; o Nasdaq caiu 0,21%, para 2.598 pontos; e o S&P 500 teve alta de.

O S&P 500 teve alta de 0,46%, para 1.215 pontos. Há sete dias o índice alterna altos e baixos no fechamento, oscilando em uma estrita faixa, à espera das próximas notícias vindas da Europa.

Na Europa, que fechou antes do comunicado de Merkel e Sarkozy, o dia foi de baixa nas principais bolsas. Entre as principais bolsas da região, o índice FTSE 100, de Londres, caiu 1,21%, para 5.384 pontos; em Frankfurt, o DAX recuou 2,49%, para 5.766 pontos; e em Paris, o CAC 40 fechou em baixa de 2,32%, aos 3.084 pontos.

O índice de referência Stoxx Europe 600 caiu 1,5% para 233,07 pontos, com os bancos liderando as perdas. O custo de seguro contra um possível calote das companhias europeias subiu e os rendimentos dos títulos das dívida italiana de dez anos subiu mais de 6%, o que não ocorria desde agosto.

Intesa Sanpaolo, o maior banco italiano, caiu 9,8% para € 1,20 e o UniCredit, recuou 12% para € 84,6 cents. O francês Société Générale perdeu 7,6% fechando em €17,97.

A lista de indicadores americanos do dia não trouxe maiores surpresas. O índice de indicadores econômicos antecedentes subiu 0,2% em setembro, um pouco menos do que a alta de 0,3% registrada em agosto. O resultado veio abaixo do avanço de 0,3% esperado por economistas.

As vendas de imóveis usados recuaram 3,0% em setembro na comparação com agosto, para o nível anual sazonalmente ajustado de 4,91 milhões de unidades. O dado de agosto foi revisado para cima, para 5,06 milhões de unidades, dos 5,03 milhões inicialmente anunciados. Economistas consultados previam queda de 2,6% em setembro, para 4,90 milhões.

A atividade manufatureira na área da Filadélfia mostrou recuperação, após vários meses de declínio. O indicador saiu de -17,5 em setembro para +8,7 em outubro, a primeira leitura positiva em três meses e melhor do que o previsto por alguns economistas.

Entre os indicadores europeus, o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) apresentou alta de 0,3% em setembro na comparação com agosto e de 5,5% frente a setembro do ano passado. Economistas previam alta de 0,2% na comparação mensal e aumento de 5,5% na anual. Em agosto, o PPI havia recuado 0,3% ante julho.

O rendimento do Treasury de dez anos dos Estados Unidos subiu 1,16%, enquanto o Dollar Index, que mede o desempenho da moeda americana contra uma cesta de moedas, caia 0,20%, a 76,91 pontos, no fechamento de Wall Street. As esperanças de resolução para a crise na Europa também levou o euro a fechar em alta de 0,16% a U$ 1,3783.

 

 

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