21/10/2011

Radar: comece o pregão sabendo as novidades no cenário corporativo

 

SÃO PAULO – Esperando alguma definição sobre o fundo de resgate europeu a ser anunciada após a reunião dos líderes da Zona do Euro no próximo domingo (23), os mercados globais se comportam de maneiras diversas na manhã desta sexta-feira (21).

Entre as bolsas asiáticas, Tóquio e Xangai tiveram dia de perdas, apesar de terminarem perto da estabilidade. Já Hong Kong terminou no azul, impulsionado pela notícia de que o governo chinês vai permitir que quatro regiões emitam seus próprios títulos públicos.

Na Europa, um encontro pré-reunião das autoridades do bloco, entre a alemã Angela Merkel e o francês Nicolas Sarkozy, trouxe certo alívio, e os principais índices de ações abriram em alta. Confira as notícias que podem impactar o pregão na BM&F Bovespa:

Superporto do Açu
Na véspera, a LLX (LLXL3), empresa de logística do grupo de Eike Batista, fechou contrato com a dinamarquesa NKTF Flexibles para instalar uma planta de fabricação de tubos flexíveis, que vai apoiar indústrias offshore no Superporto do Açu.

A empresa ficará no TX2 do empreendimento, que possui capacidade para produzir até 250 quilômetros de tubos por ano. O investimento está previsto em US$ 200 milhões, e o início das operações, para 2013.

Captação da Eletrobras
A estatal Eletrobras (ELET3, ELET6), anunciou que conseguiu captar US$ 1,75 bilhão com emissão de bônus no exterior, com uma taxa de juros que chegou a 5,75%. Os papéis foram listados na bolsa de valores de Luxemburgo e o dinheiro será utilizado no plano de investimentos da companhia.

Os coordenadores da oferta foram o Credit Suisse e o Santander, e o vencimento dos títulos da dívida da elétrica foi estipulado para 27 de outubro de 2021.

Cemig na EDP
Além da Eletrobras, que já entrou com proposta pela compra de participação na EDP (Energias de Portugal), a Cemig (CMIG4) também está pensando em entrar na concorrência pela privatização da estatal portuguesa.

De acordo com informações do jornal Valor Econômico, a elétrica pensa em adquirir 21,35% de participação na empresa. Além das brasileiras, as companhias chinesas devem ser as protagonistas na concorrência.

 

 

 

Nenhum comentário: