05/10/2011

Goldman não aposta mais em ações ligadas aos Brics

Alexandre Moschella

 

Revertendo as previsões otimistas feitas em abril deste ano sobre os mercados emergentes, o banco americano Goldman Sachs retirou a recomendação da compra de sua cesta de ações de companhias dos EUA com grande parte das vendas concentrada no grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China).

Em relatório divulgado hoje, o banco explica que as ações são altamente dependentes do crescimento econômico desses países, revisado para baixo pelos economistas da instituição. Desde a última atualização da cesta, em 12 de abril – com recomendação de compra -, o conjunto de ações caiu 21,3%, ante 16,4% do índice S&P 500, da bolsa de Nova York.

A atual versão da cesta, criada em novembro de 2008, contém ações de 50 companhias com grande exposição nos Brics e em suas regiões (América Latina, Europa Oriental e Ásia, exceto Japão). Em média, 31% das receitas das companhias vêm dessas áreas, de acordo com o banco.

A cesta inclui empresas como Citigroup, com 32% da receita vindos dos Brics, Pfizer (18%), Avon (59%), Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Cônsul (30%) e AES, controladora da AES Tietê e da AES Eletropaulo (69% das receitas com origem nos Brics).

 

 

 

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