alta de 1,59%, aos 63.336 pontos. Além da elevação da perspectiva do
rating soberano do Brasil para positiva pela Standard & Poor's, o
índice também ganhou impulso com o avanço registrado por blue chips,
que repercutiram o aumento da projeção do Goldman Sachs para os preços
de óleo cru e as oportunidades de compra.
Com preços atrativos, as ações do setor bancário ficaram entre os
maiores avanços do dia, destaca o analista da TOV, Pedro Marques da
Costa. Mesmo com a volta do benchmark ao patamar de 63 mil pontos,
ainda não é a hora de esperar grandes altas. "O investidor está com o
pé atrás quanto à situação europeia e ainda não é esperado que ele
saia às compras", afirma.
Apesar de ainda descolado das bolsas de Wall Street, o índice está em
vantagem positiva desde o início da semana. Por aqui, o saldo do
investidor estrangeiro mostra uma quantidade menor de saídas e os
preços das blue chips atraem o investidor. Por outro lado, nos Estados
Unidos, além da proximidade do final do programa de flexibilização
quantitativa, ou QE2, a bolsa sente os impactos de uma realização após
altas que duraram um semestre, diz o analista. Em ambos os mercados, a
situação europeia não deixa de ser um foco de pressão e indefinição.
Agenda continua morna até quinta-feira
A agenda da semana segue fraca e os indicadores desta quarta-feira
(25) trazem pouco a dizer. Os dados locais referem-se ao IPC, à
Pesquisa de Emprego e Desemprego, à Nota do Setor Externo do Banco
Central. Nos Estados Unidos, aos pedidos de bens duráveis em março.
O mercado espera que a agenda esquente na quinta-feira, com a
divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano. Ainda
assim, na sexta-feira as coisas voltam a desacelerar, já que a sessão
antecede o feriado do Memorial Day, na segunda-feira (30), quando as
principais instituições do país, inclusive as bolsas de valores,
fecham as portas para homenagear os soldados mortos em guerra.
Fonte: InfoMoney
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