Por volta das 13h05, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista)
tinha baixa de 2,93% aos 55.630,24 pontos (siga no UOL Economia
gráfico da Bovespa com atualização constante). Veja ainda no UOL a
cotação das ações e fechamentos anteriores da Bolsa.
A Bolsa brasileira chegou a operar na casa dos 55 mil pontos,
refletindo a forte baixa nos mercados internacionais e atinge o menor
nível desde setembro de 2009, com a continuidade da aversão a risco
por causa do medo de uma estagnação do crescimento global.
A cotação do dólar comercial tinha desvalorização de 0,11%, a R$ 1,566
na venda, (veja no UOL gráfico com as últimas atualizações). Com isso,
a moeda norte-americana voltar a cair dois dias após o anúncio das
novas medidas do governo brasileiro.
O euro tinha alta de 0,81%, vendido a R$ 2,242.
Agência de risco chinesa rebaixa nota dos EUA
A agência de rating chinesa Dagong rebaixou a classificação da dívida
americana de A+ para A "com perspectivas negativas", depois de o
Governo dos Estados Unidos anunciar o acordo para aumentar o teto do
endividamento.
"O aumento do teto da dívida não muda o fato de que o crescimento do
endividamento nacional dos EUA superou ao de sua economia e suas
receitas fiscais, o que levará uma redução da disponibilidade para
pagar as dívidas", destacou a agência em comunicado.
Bolsas asiáticas
A preocupação com o dinamismo da atividade econômica e com a crise da
dívida soberana afetou os negócios nos principais mercados acionários
da Ásia. Apesar de os Estados Unidos terem um acordo para evitar o
default, muitos participantes nos mercados levantam dúvidas sobre a
força da economia americana.
Desafio do Brasil é administrar o sucesso, diz "FT"
O Brasil se encontra nos últimos meses na "invejável posição de
observador das loucuras do mundo desenvolvido", mas ainda enfrenta o
desafio de "como administrar seu próprio sucesso", segundo afirma
artigo publicado pelo jornal econômico britânico "Financial Times".
"Um esforçado mercado emergente há uma década, o Brasil é hoje uma
imagem de estabilidade macroeconômica e política comparada com seu
antes subjugador parceiro do Norte e as antigas potências coloniais da
Europa", observa o jornal.
O texto observa que o pais é hoje credor dos Estados Unidos, tem mais
de US$ 327 bilhões em reservas em moedas estrangeiras, uma economia em
crescimento e o desemprego em seu nível mais baixo.
"Ainda assim, com o mundo desenvolvido mostrando tendências antes
associadas com os mercados emergentes, o desafio para o Brasil é como
administrar seu sucesso", diz o artigo, assinado pelo correspondente
do jornal em São Paulo.
(Com informações de Reuters e Valor)
Fonte: Uol
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