17/05/2011

Direto ao ponto: sem indicadores por aqui, EUA voltam ao centro da agenda

Apesar do desempenho positivo dos papéis da Petrobras (PETR3, PETR4),
que repercutiram na última sessão o resultado do primeiro trimestre
deste ano, o Ibovespa acompanhou o mau humor visto nos principais
mercados internacionais e fechou a sessão de segunda-feira (16) em
queda de 0,64%, aos 62.829 pontos. O índice renovou a mínima de 16 de
julho de 2010.

Entre os motivos para a apreensão nos mercados europeus e
norte-americano, estiveram a reunião dos ministros da Zona do Euro
para avaliar a necessidade de reestruturação da dívida grega, além da
prisão do diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique
Strauss-Khan, durante o final de semana.

Nesta terça-feira (17), a agenda norte-americana volta ao centro da
agenda internacional, com indicadores sobre construção civil e
indústria, diz o estrategista em renda variável da CM Capital Markets,
Rafael Espinoso.

A situação europeia continua em foco nesta sessão, ao lado do
desempenho dos commodities. Quanto à Petrobras, que adiou a divulgação
de seu plano de investimentos, os impactos não tendem a vir tão cedo,
"mas qualquer sinalização será avaliada pelo mercado", diz Espinoso.

Análise técnica
Na última sessão, o benchmark rompeu o suporte anterior de 63.000
pontos. A partir de então, o novo suporte fraco que se estabele é de
62.300 pontos, com o mais fraco em 61.290 pontos. A tendência de baixa
continua até que a barreira dos 64.000 seja ultrapassada, explica o
estrategista.

Fonte: InfoMoney

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