bilhões (US$ 0,90 por ação) no segundo trimestre do ano, revertendo o
lucro de US$ 3,123 bilhões (US$ 0,27 por ação) de igual período no ano
passado. Segundo comunicado do banco, o resultado do período entre
abril e junho foi afetado negativamente por um acordo para resolver as
pendências legais em relação à exposição do banco a ativos lastreados
em hipotecas, bem como outros custos relacionados ao segmento.
Essas despesas ofuscaram custos de crédito menores, ganhos com a venda
de ativos que não fazem parte do foco de negócio do banco e de títulos
da dívida, e o aumento de receitas com taxas nos segmentos de banco de
investimento e administração de recursos. Excluindo as despesas, o
Bank of America teria registrado lucro líquido de US$ 3,7 bilhões (US$
0,33 por ação) no segundo trimestre.
A receita total da instituição, excluindo despesas com juros, somou
US$ 13,483 bilhoes, queda de 54,2% em relação à receita de US$ 29,450
bilhões de igual período em 2010.
O Bank of America concedeu cerca de US$ 147 bilhões em crédito no
segundo trimestre. Desse total, US$ 40 bilhões foram para o segmento
de primeiras hipotecas residenciais e US$ 11 bilhões, para empréstimos
imobiliários comerciais. Outros US$ 4 bilhões seguiram para crédito em
cartões de pequenas empresas e consumidores e US$ 7 bilhões, para
outros produtos de crédito ao consumidor.
As provisões para créditos duvidosos caíram quase 60%, passando de US$
8,105 bilhões entre abril e junho de 2010 para US$ 3,255 bilhões no
segundo trimestre deste ano. Segundo o comunicado do banco, a queda
nas provisões reflete a melhora da qualidade de crédito, tanto no
segmento comercial quanto no de consumidores.
(Camila Dias | Valor)
Fonte: Uol
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