CHINA PESA EM COMMODITIES E BOLSA SE DESVIA DA ALTA EM NY
A elevação da taxa de juros pelo Banco Central da China, a terceira do ano, manteve sob pressão as ações ligadas ao setor de
commodities, empurrando a Bovespa para abaixo dos 63 mil pontos. No começo da tarde, com a melhora do mercado de ações em
Nova York, as blue chips e as siderúrgicas reduziram um pouco a queda e o Ibovespa recuou 0,75%. Nos EUA, os ganhos foram contidos
nesta quarta-feira. Os investidores aguardam com grande expectativa os dados de emprego de junho que serão divulgados amanhã
(pesquisa ADP) e sexta-feira, quando sai o famoso payroll. Além disso, o mercado começa a se preparar para o começo da temporada
de balanços norte-americanos do segundo trimestre. A preocupação com o contágio da crise da dívida da Grécia após o rebaixamento
do rating de Portugal foi sentida com mais vigor hoje pelo euro, que caiu frente ao dólar. Aqui, o dólar subiu pelo segundo dia, para R$
1,5690, alta de 0,26%, após uma sessão volátil. O aviso de ontem do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre a possibilidade de
adoção de novas medidas para conter a apreciação do real ainda ecoa no mercado, contribuindo para sustentar a moeda dos EUA em
alta. Após uma manhã de estabilidade, os juros futuros intermediários e longos devolveram um pouco de prêmios, reagindo à queda das
commodities e à cautela externa nesta véspera de divulgação do IPCA de junho.
BOLSA
CÂMBIO
JUROS
BOLSA
O terceiro aumento deste ano da taxa de juros pela China conseguiu o que o rebaixamento da nota de Portugal, ontem, pela Moody's, não
havia conquistado: derrubar o Ibovespa novamente abaixo dos 63 mil pontos. A notícia da China, embora esperada, veio num momento
delicado e acabou pesando sobre as matérias-primas, o que impediu a Bolsa doméstica de virar para cima como suas pares
norte-americanas.
A perda final, entretanto, foi bem menor do que a registrada no pior momento da sessão, ainda pela manhã. O Ibovespa terminou o dia
com queda de 0,75%, aos 62.565,46 pontos. Na mínima, registrou 62.391 pontos (-1,03%) e, na máxima, 63.039 pontos (estável). No
mês, acumula pequena alta de 0,26%, mas, em 2011, cai 9,72%. O giro financeiro totalizou R$ 4,730 bilhões.
"Acho que a notícia da China impactou mais os negócios do que a de Portugal", comentou um operador de uma corretora paulista.
Embora os investidores já estivessem esperando mais um aperto monetário pelo governo chinês para controlar o avanço dos preços, o
momento acabou sendo inoportuno. "Não era esperado para tão já. Pegou o mercado num dia ruim", comentou esse profissional ao citar
o rebaixando da dívida portuguesa para junk, ontem, pela agência Moody´s.
As bolsas europeias só reagiram hoje à decisão - já estavam fechadas quando ela saiu na véspera - e foi a portuguesa que teve a
reação mais forte, com perda de 3,03% do PSI 20, para 7.126,29 pontos. O rebaixamento acendeu o sinal amarelo sobre quais serão os
próximos países a apresentar problemas, embora a discussão sobre o comportamento das agências de rating tenha minimizado o sinal
negativo dos negócios.
O ministro de Relações Exteriores da Grécia, Stavros Lambridinis, por exemplo, chamou a atitude das agências durante a crise da dívida
europeia de "loucura". Já um irritado e surpreso ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, defendeu um limite à influência
das agências de classificação de risco, enquanto o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, questionou a objetividade
das grandes agências de classificação de risco nesta manhã. "É bem estranho que o mercado seja dominado por apenas três players",
afirmou Barroso, em referência a Fitch Ratings, Standard & Poor's e Moody's. "Isso mostra que deve haver inclinação no mercado
quando se trata de avaliação" da Europa, disse.
Vale destacar ainda que a Moody's também afirmou que aproximadamente um terço das 91 instituições submetidas a mais recente
rodada de testes públicos de estresse poderão precisar de apoio externo para voltarem aos níveis aceitáveis, à medida que o setor se
prepara para os resultados dos testes que serão publicados na próxima semana. Pelas contas da agência, 26 bancos "correm um risco
maior de precisar de apoio externo extraordinário".
Para não ser a próxima da lista, o governo da Itália tratou de se mexer e confirmou hoje que planeja reduzir seus gastos em € 40 bilhões
para conseguir equilibrar seu Orçamento até 2014. Por outro lado, também anunciou que pretende estimular a economia com medidas
que incluirão isenções fiscais para jovens empreendedores e um período mais longo de abertura do comércio durante os fins de semana.
Terceira maior economia da Europa, a Itália tem uma dívida pública equivalente a 120% do PIB e, recentemente, as agências de
classificação de risco Moody's e Standard & Poor's advertiram para possíveis rebaixamentos dos ratings do país.
Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 2,44%, para 19.783,21 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 1,22%, para 10.204,50 pontos.
O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 1,75%, para 1.265,78 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 0,35%, para 6.002,92
pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 0,44%, para 3.961,34 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 0,11%, a
7.431,19 pontos.
Nos EUA, as bolsas abriram em queda, mas acabaram virando para cima, com os investidores se posicionando para a divulgação de
dados do mercado de trabalho amanhã e na sexta-feira. Hoje, a consultoria Challenger, Gray & Christmas divulgou que as grandes
empresas norte-americanas anunciaram 41.432 demissões em junho, o que representa um crescimento de 11,6%, em relação ao mês
anterior. Mas, no semestre, os cortes atingiram 245.806, o menor nível em 11 anos - os cortes atingiram 223.421 no primeiro semestre
de 2000.
Com o mercado de trabalho na mira, o fraco índice ISM de atividade do setor não industrial dos EUA ficou em segundo plano. O
indicador recuou para 53,3 em junho, de 54,6 em maio e ante estimativa de 54,0. O Dow Jones terminou o dia em alta de 0,45%, aos
12.626,02 pontos, o S&P avançou 0,10%, aos 1.339,22 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,29%, aos 2.834,02 pontos.
O aumento de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros da China ficou em segundo plano para os EUA, mas pesou sobre as
commodities, impactando os negócios no Brasil. A melhora das bolsas norte-americanas, no entanto, acabou favorecendo as ações de
matérias-primas, que fecharam com perdas bem menores do que as registradas no pior momento da sessão.
Vale ON, -0,33%, Vale PNA, -0,04%, Petrobras ON, -0,19%, Petrobras PN, -0,21%, Gerdau PN, -0,54%, Metalúrgica Gerdau PN, -1,13%,
Usiminas PNA, -1,29%, CSN ON, -1,29%. Na Nymex, o contrato do petróleo para agosto recuou 0,25%, a US$ 96,65 o barril.
TAM PN liderou as altas, com +2,44%, com o mercado na expectativa de que o órgão antitruste chileno deve decidir em breve sobre a
fusão com a LAN. A segunda maior elevação do índice foi de Fibria ON (+2,40%), seguida por Transmissão Energia Elétrica Paulista PN
(+1,98%). Registraram as maiores perdas BrF ON (-3,70%), Hypermarcas ON (-3,15%) e Natura ON (-3%).
Pão de Açúcar PN caiu 1,84%. O presidente do Casino, Jean-Charles Naouri, classificou, em entrevista ao Estado, que a manobra do
empresário Abílio Diniz, seu sócio brasileiro, para fechar uma fusão com o Carrefour como uma "expropriação" de sua empresa. Já o
jornal francês Le Figaro trouxe entrevista do empresário Abílio Diniz, presidente do conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar,
na qual avisou em dezembro a Naouri que iria entrar em contato com o Carrefour. No twitter, Diniz disse também que, no almoço que se
seguiu à reunião do conselho do Casino, realizada no dia 3 de dezembro, falou a Naouri que iria visitar as lojas do Carrefour e de
empresas concorrentes na Espanha, Bélgica e Itália. "Eu não entendo por que ele está surpreso", ressaltou o empresário brasileiro.
(Claudia Violante)
18:38
Índice Bovespa
Pontos
Var. %
Último
62565.46
-0.75
Máxima
63038.81
0.00
Mínima
62390.69
-1.03
Volume (R$ Bilhões)
4.75B
Volume (US$ Bilhões)
3.03B
17:51
Índ. Bovespa Futuro
INDFUTQ11
Var. %
Último
63350
-0.64
Máxima
63685
-0.12
Mínima
63160
-0.94
18:38
Ações
Últ.
Var.%
Ações
Últ.
Var. %
TELEMAR PN ED
23.90
1.49
VALE PNA N1
46.21
-0.26
PETROBRAS PN
23.53
-0.13
BRADESCO PN EDJ N1
31.72
-1.31
EMBRATEL PAR PN *
9.55
05/07
ELETPNB EJ N1
25.26
-1.83
USIMINAS PNA N1
13.80
-1.29
SID NACIONAL ON
19.10
-1.29
VIVO PN
71.80
07/06
CEMIG PN N1
31.37
0.54
Volta
CÂMBIO
O dólar ficou volátil ante o real hoje, mas encerrou com sinal positivo pelo segundo dia seguido e perto de R$ 1,57. O dólar à vista fechou
em alta de 0,26%, cotado a R$ 1,5690 no balcão, após atingir a máxima de R$ 1,5710 (+0,38%) depois da abertura e registrar a mínima
de R$ 1,5630 (-0,13%) no início da tarde. Na BM&F, o dólar pronto também caiu 0,26% e encerrou a R$ 1,5685. O giro financeiro
registrado pelo Banco Central somou US$ 2,047 bilhões, sendo US$ 1,551 bilhão em D+2. No mercado futuro, o dólar para agosto de
2011 terminou em alta de 0,29%, a R$ 1,5785, com um volume financeiro de US$ 18,688 bilhões.
O temor de contágio da crise de dívida da Grécia após o rebaixamento do rating de Portugal, o aumento de juros na China e expectativas
de divulgação de dados importantes sobre emprego nos EUA, amanhã e sexta-feira, guiaram os investidores. No Brasil, o aviso do
ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre a possibilidade de adoção de novas medidas para conter a apreciação do real também
ajudou a sustentar o dólar em alta. Contudo, o avanço inicial da moeda norte-americana perdeu fôlego na primeira parte dos negócios
em meio a ofertas de exportadores, o que levou a cotação à vista a cair para a mínima de 1,5630 (-0,13%).
Para o economista Sidnei Nehme, da NGO Corretora de Câmbio, a recuperação do sinal de alta do dólar à tarde refletiu as
preocupações dos investidores com o risco sistêmico da crise de dívida da Grécia, que ameaça o sistema financeiro europeu. Quanto à
China, ele diz que o governo atua para conter o consumo e a inflação a fim de defender suas exportações, entre outros objetivos, mas o
aperto no juro chinês - o terceiro este ano e o quinto da recente rodada de aperto monetário - tende a conter o ritmo do crescimento, com
impacto na desaceleração da economia global. Em relação aos Estados Unidos, o relatório da Automatic Data Processing (ADP)
contendo o número líquido de vagas criadas ou perdidas pelo setor privado em junho e os dados de venda do mês passado das redes
varejistas, ambos a serem divulgados amanhã, devem revelar se o ritmo da recuperação econômica está perdendo ou ganhando fôlego.
A expectativa dos analistas é de um aumento de 4,4% nas vendas das varejistas em comparação com igual período do ano passado e
de criação de 95 mil postos de trabalho no setor privado.
Apesar do avanço do dólar ontem e hoje, Nehme afirma que a valorização está sendo contida porque o preço do dólar depreciado não
incentiva a oferta. "Os investidores que estão vendidos em câmbio, porque acreditaram na queda do dólar, devem ter exagerado em
suas apostas e agora estão tendo dificuldades para reverter as posições", avaliou. Segundo ele, os hedge funds estrangeiros detêm
posição vendida de US$ 23,2 bilhões em derivativos cambiais (sendo Dólar futuro com US$ 3,8 bilhões e cupom cambial com US$ 19,4
bilhões).
No mercado local, o Banco Central fez dois leilões de compra de dólar à vista e definiu as taxas de corte em R$ 1,5634 e R$ 1,5680.
Em Nova York, às 18h05, o euro caía a US$ 1,4319, de US$ 1,4426 ontem. O dólar valia 80,91 ienes, de 81,10 ienes na véspera, e
recuava a 0,8391 franco suíço, de 0,8408 franco suíço.
(Silvana Rocha)
18:15
Dólar (spot e futuro)
Último
Var. %
Máxima
Mínima
Dólar Comercial (Balcão)
1.56900
0.26
1.57100
1.56300
Dólar Comercial (BM&F)
1.56850
0.26
1.57160
1.56340
DOLFUTQ11
1578.50
0.29
1581.50
1571.00
DOLFUTU11
1591.00
0.38
1592.00
1584.00
Volta
JUROS
Os juros futuros passaram a manhã oscilando ao redor da estabilidade, mas devolveram alguns prêmios no começo da tarde, movimento
que se confirmou na parte intermediária e final da curva no fechamento. A Anfavea anunciou queda de 2,8% na produção de veículos em
junho ante maio e como o cenário externo já se mostrava adverso, com as contínuas preocupações em relação à Europa e o aumento de
juros na China provocando recuo das commodities, o quadro se tornou propício para a queda dos DIs. Operadores argumentam, no
entanto, que um rumo mais claro, especialmente na parte curta da curva a termo, continua dependente do IPCA de junho, a ser conhecido
amanhã.
Assim, o DI outubro, com 78.700 contratos, marcou 12,39%, de 12,38% no ajuste de ontem. O vencimento janeiro de 2012 (238.580
contratos) ficou estável em 12,47%, enquanto o DI janeiro de 2013 (196.230 contratos) passou de 12,68% para 12,65%. Nos longos, o DI
janeiro de 2017 (33.050 contratos) caiu de 12,32% para 12,27%, na mínima, e o DI janeiro de 2021 (10.995 contratos) cedeu para
12,13%, também na mínima, ante 12,19% na véspera.
O estrategista-chefe da CM Capital Markets, Luciano Rostagno, salientou que o recuo na produção de veículos indica desaceleração da
atividade e contribui para a devolução de prêmios. A produção de veículos no mercado brasileiro somou 295,6 mil unidades em junho
deste ano, um recuo de 2,8% ante maio e uma alta de 4,1% na comparação com junho de 2010, segundo a Anfavea. No mês passado,
as vendas de veículos no mercado interno atingiram 304,3 mil unidades, uma queda de 4,5% ante maio deste ano e um crescimento de
15,8% em relação a junho de 2010.
Nas mesas, operadores identificaram fluxo de venda de investidores estrangeiros, o que pode ter favorecido o viés de baixa para a
curva. O risco do quadro externo para o mercado de juros continua sendo deflacionário, se considerada a possibilidade de um pouso
brusco da economia da China, o que teria efeito expressivo na economia global. Em mais uma tentativa de conter as pressões
inflacionárias, o Banco do Povo da China (PBOC) anunciou que elevará as taxas básicas de juros para depósitos e empréstimos em
0,25 ponto porcentual a partir de amanhã.
As matérias-primas reagiram à desvalorização do euro e à elevação de juros na China. O petróleo WTI para agosto recuou 0,25%, a US$
96,65 na Nymex. A maioria dos metais também cedeu, com o contrato do cobre para três meses negociado na London Metal Exchange
(LME) em queda de 0,15%.
Na Europa, depois de rebaixar a nota de Portugal em quatro níveis de uma só vez ontem, a agência de classificação de risco Moody's
afirmou nesta quarta-feira que aproximadamente um terço das 91 instituições financeiras submetidas a mais recente rodada de testes
públicos de estresse poderão precisar de apoio externo para retomarem os níveis aceitáveis, à medida que o setor se prepara para os
resultados dos testes que serão publicados na próxima semana.
Apesar do rebaixamento de seu rating, Portugal fez um leilão de bônus bem-sucedido hoje. O país vendeu 848 milhões de euros em
títulos (bills) do governo com vencimento em três meses, superando o montante mínimo pretendido. Foram vendidos ao yield médio de
4,926%, levemente acima do yield de 4,863% do leilão anterior de mesmo vencimento ocorrido em 15 de junho. A elevação do yield no
leilão desta quarta-feira "não é tão grande quando se esperava" na esteira do rebaixamento da nota do país ontem, disse o estrategista
de renda fixa do Rabobank, Richard McGuire.
Pelo lado da atividade, as encomendas à indústria da Alemanha aumentaram inesperadamente em maio. Na comparação com abril, as
encomendas à indústria subiram 1,8%, contrariando a previsão dos economistas de queda de 0,5%. Na Espanha, no entanto, a produção
industrial caiu pelo terceiro mês consecutivo em maio, embora a um ritmo mais lento. O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) afirmou
que a produção manufatureira do país recuou 0,4% em maio ante maio do ano passado, em termos ajustados ao calendário, depois do
declínio de 1,5% registrado em abril e de 0,5% em março.
Nos Estados Unidos, o ISM de atividade do setor não industrial, divulgado hoje, recuou para 53,3 em junho, de 54,6 em maio. A
estimativa era de uma leitura de 54,0. A consultoria Challenger, Gray & Christmas divulgou, por sua vez, que o número de cortes de vagas
em junho nos EUA subiu 11,6%, para 41.432 demissões. No primeiro semestre, porém, foram anunciadas 245.806 demissões, com
queda de 17,4% em comparação com as 297.677 demissões anunciadas no mesmo período de 2010. O total do primeiro semestre
deste ano é o menor desde igual período de 2000, quando 223.421 cortes foram anunciados. Mas a expectativa por lá continua em torno
do payroll de sexta-feira, quando a aposta é em resultado positivo para a criação de vagas em junho.
De volta ao âmbito doméstico, a CNI divulgou que o Nuci da indústria avançou levemente de abril para maio, de 82,2% para 82,4%. Mas
houve recuo nas vendas reais de 1,3% no período. O economista da CNI, Marcelo de Ávila, avaliou que os movimentos aparentemente
contraditórios dos indicadores industriais em maio mostram uma moderação da atividade. "Não há tendência definida de crescimento da
atividade industrial e, sim, uma tendência de moderação da atividade do setor", afirmou.
Além disso, dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em sondagem feita em parceria com o Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mostraram recuo de 4,79% nas vendas do varejo nacional em junho ante maio. Na comparação com
junho de 2010, porém, houve avanço de 8,66%. A inadimplência, disse a entidade, recuou 10% entre maio e junho.
Para o IPCA de amanhã, operadores dizem que qualquer número fora do intervalo entre zero e 0,10% pode chacoalhar a curva. Na
pesquisa do AE Projeções, o intervalo das estimativas vai de 0,04% a 0,15%, com mediana de 0,07%. Mas, além do indicador cheio, o
mercado estará atento aos núcleos e no comportamento dos preços de serviços, já apontado pelo próprio Banco Central, como um dos
riscos para a convergência dos preços. (Márcio Rodrigues)
18:28
DI1FUTF12
DI1FUTF13
DI1FUTF14
12.47
12.65
12.57
17:58
Operação
Último
CDB Prefixado 30 dias (%a.a)
12.23
Capital de Giro (%a.a)
15.21
Hot Money (%a.m)
1.39
CDI Over (%a.a)
12.15
Over Selic (%a.a)
12.17
Fonte: Um Investimentos
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