17/11/2011

10 notícias para lidar com os mercados nesta quinta-feira

Banco do Brasil vende US$ 500 mi em títulos de 5 anos; Moody's reduz nota de dez bancos públicos alemães

A Ternium ofereceu o equivalente a R$ 40 por cada ação da Usiminas em mãos de Camargo Corrêa e Votorantim

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

 

1 - A Ternium quer a Usiminas. A empresa, que pertence ao grupo ítalo-argentino Techint, está interessada em se tornar a nova controladora da siderúrgica brasileira. A notícia é do blog Faria Lima, de EXAME.com. Segundo EXAME apurou, a Ternium ofereceu o equivalente a 40 reais por cada ação em mãos de Camargo Corrêa e Votorantim. 

2 - Investidor teme que Santander Brasil ajude controlador espanhol, diz analista. O pedido para a venda de até 310,8 milhões de units do Santander Brasil (SANB11) em uma oferta secundária aumenta os rumores de que o controlador espanhol planeje usar a subsidiária como uma maneira de elevar capital, afirma Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora em um relatório publicado nesta quinta-feira. Considerando o valor de fechamento de ontem, a operação poderá girar até 4,428 bilhões de reais. 

3 - Banco do Brasil vende US$ 500 mi em títulos de 5 anos. O BB é o primeiro banco brasileiro a emitir títulos sob esse formato, que também deve garantir um melhor desempenho dos papéis no mercado secundário. Os papéis, que carregam cupom de 3,875% e spread de 312,3 pontos-base sobre os Treasuries, foram colocados com um yield inferior à referência de 4,125% que havia sido estabelecida mais cedo.

4 - Moody's reduz nota de dez bancos públicos alemães. Segundo a Moody's, as reduções não estão relacionadas diretamente com a crise da dívida na Eurozona, mas sim com o fato de que estes bancos são menos suscetíveis de receber o apoio do governo em caso de dificuldades devido à nova regulamentação e devido também às condições estritas impostas pela Comissão Europeia para qualquer tipo de assistência, disse a agência.

5 - Europa mantém cautela nos mercados. Os mercados globais seguiam em suspense nesta quinta-feira, conforme aumentam as incertezas sobre capacidade da Europa de evitar que a crise saia do controle. Às 7h20, o índice MSCI para ações globais cedia 0,23% e para emergentes, 0,22%. O europeu FTSEurofirst 300 caía 0,59%. 6 - Gestores globais ampliam as apostas na bolsa brasileira. Os gestores de recursos ampliaram as apostas nos mercados emergentes e estão mais confiantes na habilidade da China em evitar uma rápida desaceleração econômica como resultado das medidas macroeconômicas tomadas nos últimos meses. O Brasil também notou um crescimento e o percentual dos gestores que apostam aqui subiu de 25% para 31%. A frente do Brasil está a Rússia (56%) e a Indonésia (50%).

7 - Alemanha alcança maior nível de emprego desde reunificação. País totalizou 41,2 milhões de trabalhadores registrados, segundo o Escritório Federal de Estatística, o Destatis. O Escritório acrescentou que o aumento do emprego em nível anualizado se desacelerou minimamente, já que no primeiro trimestre deste ano foi de 1,4% e no segundo de 1,3%.

8 - Mario Monti busca respaldo ao novo governo italiano no Senado. O novo Executivo deverá enfrentar um dos momentos mais complicados da economia da Itália, na mira dos mercados pela desconfiança gerada por suas contas públicas.

9 - Profarma irá recomprar até 10% das ações em circulação. Os papéis serão adquiridos para a posterior alienação ou cancelamento, sem redução de capital social. “A administração da Companhia entende que tais operações são convenientes e atendem ao interesse da Companhia, tendo em vista o valor de cotação das ações”, destaca o comunicado. As ações estão em queda de 31% no ano.

10 - Inflação medida pelo IPC-S acelera em 5 de 7 capitais. Na passagem do indicador de até 7 de novembro para o IPC-S de até 15 de novembro, a taxa de inflação ganhou força, de 0,38% para 0,46% no período. As outras cidades que apresentaram inflação mais forte no período foram Porto Alegre (de 0,58% para 0,64%), Salvador (de 0,16% para 0,17%), Belo Horizonte (de 0,48% para 0,52%) e Recife (de 0,35% para 0,46%).

 

 

 

 

 

Nenhum comentário: