23/11/2011

10 notícias para lidar com os mercados nesta quarta-feira

Espanha já paga por dívida mais que a Grécia; Atividade manufatureira tem maior queda na China em 32 meses

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Espanha já paga por dívida mais que a Grécia. A pressão externa por medidas de austeridade na Espanha ganhou proporções vistas como "insustentáveis": a taxa de risco do país superou a da Grécia e de Portugal e os governantes correm contra o tempo para evitar um resgate, anunciando duros cortes e suspensão de benefícios sociais.

2 - Atividade manufatureira tem maior queda na China em 32 meses. O índice PMI dos diretores de compra calculado pelo HSBC ficou em 48 em novembro, contra 51 em outubro. Um resultado superior a 50 indica uma expansão da atividade, enquanto o índice abaixo de 50 representa contração.

3 - FMI cria novo instrumento de crédito contra 'contagio' da crise. Modalidade permite que o fundo faça empréstimos para os países pagarem suas necessidades imediatas.

4 - “Este não é o momento para comprar ações”, afirma Jim Rogers. O momento atual não é o melhor para comprar ações, afirma o investidor Jim Rogers em uma entrevista concedida à CNBC nesta quarta-feira. “É como na década de 1970, as ações não fizeram nada. As commodities foram ao teto. Estou vendido em ações e comprado na maioria das commodities”, disse.

5 - BC já via fraude no Panamericano, mas autorizou venda para Caixa, diz jornal. O BC começou a desconfiar do banco de Silvio Santos em maio de 2010, mas a instituição afirma que só autorizou a venda em novembro, diz O Estado de S. Paulo.

6 - Petrobras se reúne com investidores de dívida na Europa, diz fonte. BB Securities, Bradesco BBI, Crédit Agricole CIB, Deutsche Bank AG, HSBC Holdings Plc e Banco Santander SA estão organizando as reuniões, disse a pessoa.

7 - Greve dos petroleiros é suspensa por tempo indeterminado. Na reunião, o conselho aceitou por unanimidade a nova proposta apresentada pela Petrobras e já orientou os sindicatos filiados a submeter aos trabalhadores a decisão. Em nota, a FUP informou que a Petrobras cedeu em pontos importantes reivindicados pela categoria em seu acordo coletivo, em especial nos itens referentes a saúde e segurança.

8 - Queda em setor privado da zona do euro sugere recessão no quarto trimestre. Pesquisas com gerentes de compras estimaram que a economia da zona do euro recuará entre 0,5 e 0,6 por cento no quarto trimestre, após um crescimento de 0,2 por cento no terceiro trimestre, informaram dados compilados pela Markit, sugerindo que a situação provavelmente não melhorará em breve.

9 - Projeto cria controle de gastos na zona do euro. O arsenal de medidas vai desde a futura adoção de eurobônus até o maior controle das finanças nacionais. Entre outras medidas, Bruxelas passaria a aprovar ou vetar as leis de orçamento antes mesmo dos parlamentos, além de enviar inspetores fiscais para intervir em caso de crise grave, oficializando o que ocorre hoje de maneira informal na Grécia, na Irlanda e em Portugal.

10 - IPC-S tem maior alta desde primeira prévia de outubro. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,43 por cento na terceira prévia de novembro, após alta de 0,38 por cento na segunda, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. Foi a maior taxa desde a primeira semana de outubro, quando o índice registrou elevação de 0,50 por cento.

Bônus: - Captação de renda fixa é a maior desde 2007 com corte da Selic. Os fundos de renda fixa no Brasil registram o maior volume de captação desde 2007, o que derrubou as taxas desses papéis. Para a Quest Investimentos Ltda. e para a Neo Gestão de Recursos, a queda das taxas levará à migração de recursos desses fundos para ações e imóveis.

Bônus 2: Agência de classificação chinesa dá pior nota possível à Grécia. Em comunicado, a Dadong justificou que o rebaixamento 'reflete a deterioração que a situação econômica e fiscal da Grécia sofreu desde junho', mês em que a agência já tinha reduzido o rating grego de BB para CCC.

Bônus 3: O mercado não é o monstro da crise, diz Financial Times. A ânsia dos políticos em controlar os mercados financeiros durante a crise e acusá-los de culpados pela desconfiança é um erro que precisa ser repensado. “Há muitos mal-entendidos embutidos na crença de que os mercados estão de alguma forma unidos para destruir o euro”, analisa o colunista do Financial Times, Gideon Rachman.

Bônus 4 : As 10 ações que bateram (ou não) o mercado com os resultados do 3º trimestre. Das 63 companhias do Ibovespa, 38 apresentaram um desempenho abaixo do mercado.

 

 

 

 

 

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