29/11/2011

Decisão do Copom é destaque na semana

Por Daniela Machado | Valor

SÃO PAULO –A decisão sobre a Selic que fecha 2011 é o ponto alto da semana, após idas e vindas nas apostas entre corte de 0,50 e 0,75 ponto percentual.

Na sexta-feira, os juros futuros passaram por uma correção de alta atentos ao comentário do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que "ajustes moderados" da Selic seriam apropriados ao cenário.

Nesta manhã, o relatório Focus reiterou a visão das instituições financeiras consultadas pelo BC de que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai optar por um corte de 0,50 ponto da Selic, para 11% ao ano.

O prognóstico para o fim do ano que vem foi mantido em 10%.

Bovespa

O baixo volume de negócios, em decorrência principalmente do feriado prolongado nos Estados Unidos, fez com que o Ibovespa oscilasse bastante ao longo do pregão de sexta-feira.

No fim, a queda das "blue chips" Vale e Petrobras levou o príncipal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a fechar no vermelho. O indicador chegou a operar em alta no meio do dia, mas não seu sustentou.

O Ibovespa fechou com queda de 0,7%, aos 54.894 pontos, o que marca uma perda na semana de 3,24%. O giro financeiro foi fraco em dia de pregão mais curto em Wall Street, de apenas R$ 4 bilhões.

Câmbio

O dólar teve um pregão de forte volatilidade na sexta-feira, oscilando de R$ 1,876 a R$ 1,917, entre cotação mínima e máxima. Ao fim do dia, os vendedores falaram mais alto e a moeda encerrou com desvalorização de 0,31%, cotado a R$ 1,886 na venda.

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os contratos com vencimento em dezembro registravam queda de 0,49%, a R$ 1,891, por volta das 17h30.

Também na BM&F, o dólar "pronto" terminou o dia com queda de 0,31%, cotado a R$ 1,888, com volume de US$ 190 milhões.

Juros futuros

Os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) voltaram a precificar maior probabilidade de um corte de 0,50 ponto percentual, que levaria a Selic para 11% ao ano nesta semana. Até quinta-feira, o pregão sinalizava chance de 60% de uma redução mais acentuada da taxa básica, de 0,75 ponto percentual.

Antes do ajuste final de posições, o contrato de DI janeiro de 2012 subiu de 10,86% para 10,922%, em linha com um corte de 0,50 ponto da Selic. A taxa negociada para o fim do próximo ano subiu 0,02 ponto percentual, para 9,77%.

(Daniela Machado | Valor)

 

 

 

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