Por Silvia Rosa | São Paulo
Os ativos sob gestão dos clientes de grandes fortunas cresceram 15,7% neste ano, até setembro, somando R$ 429,64 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No mês passado, os recursos sob gestão dos clientes de private banking tiveram um aumento 2,41% em relação a agosto.
Com o desempenho fraco no mercado de ações, as aplicações em renda variável recuaram 11,6%, passando de 18,4% do portfólio, em dezembro de 2010, para 14% em setembro deste ano. Já a participação em renda fixa aumentou de 29,3% para 35,7% no período. Cerca de 94% dos recursos em renda fixa estão alocados em títulos privados como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCIs e LCAs).
Já os recursos aplicados na caderneta de poupança passaram de 0,6% para 0,8% do patrimônio no período. As aplicações em fundos de previdência aberta também cresceram 35,9% neste ano, até setembro, representando 4,2% dos recursos sob gestão.
Do total do patrimônio de R$ 429,64 bilhões, 23,6% estão em fundos abertos e 17,9% em carteiras exclusivas.
Já os investimentos em produtos estruturados, como fundos de participações e imobiliários, além de carteiras crédito privado como os FIDCs (Fundo de Investimento em Direitos Creditório) cresceram 20,5%, representando 3,5% do patrimônio.
Hoje, São Paulo concentra o maior número de milionários, representando 56,4% do mercado de private banking, seguido pelo Rio de Janeiro (17,2%) e a região Sul (12,9).
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