31/08/2011

Fomc revela descrença em quadro recessivo e preços do petróleo avançam

SÃO PAULO - Os principais contratos futuros de petróleo voltaram a fechar em alta nessa terça-feira (30), refletindo a crença do Fomc (Federal Open Market Committee) de que não haverá uma recessão nos Estados Unidos. Um possível corte no rating chinês, nas projeções de crescimento para Zona do Euro e indicadores norte-americanos também chamaram a atenção.

A cotação do barril de petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 114,02 nesse pregão, alta de 1,91% em relação ao último fechamento. Já nos EUA, o contrato com vencimento em outubro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 88,90 por barril, configurando um avanço de 1,87% frente ao fechamento anterior.

Fomc e agenda norte-americana
A ata da última reunião do Fomc foi a principal referência diária. A minuta da reunião revelou que os membros da autoridade monetária norte-americana não chegaram a uma decisão acerca de uma possível próxima medida de flexibilização, mas reassegurou que a maior economia mundial não entrará em recessão, o que reassegura os investidores de que a demanda por petróleo continuara, no mínimo, próxima da estabilidade.

Na agenda norte-americana, o Consumer Confidence indicou uma confiança dos consumidores abaixo do esperado pelos analistas em agosto, enquanto o S&P/Case-Shiller Home Price, que aponta a trajetória dos preços das casas no país por meio de uma média móvel trimestral, caiu menos do que o esperado em junho, na base de comparação anual.

Agências de rating
Dois anúncios por agências de classificação de risco também chamaram a atenção dos investidores nessa sessão. A Fitch afirmou que pode rebaixar mais uma vez a nota de crédito da China em moeda local, atualmente em "AA-" por causa da inadimplência e da inflação no país.

Já a Standard & Poor's cortou suas previsões de crescimento para a Zona do Euro para 2011 e para o próximo ano. Contudo, entanto, a agência acredita que a região ainda pode evitar um doble dip (um novo mergulho recessivo). Isso prejudica a perspectiva de demanda do petróleo.

Fonte: InfoMoney

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