31/08/2011

Direto ao ponto: Copom define Selic e Ibovespa tenta reverter tendência baixista

SÃO PAULO - O Ibovespa acumula três pregões seguidos de ganhos após ter fechado a última terça-feira (30) em alta de 0,96%, aos 55.385 pontos. A variação positiva de 4,54% acumulada desde a última sexta-feira, entretanto, estaria sustentada por eventos pontuais; na sexta-feira, pelo discurso de Ben Bernanke; no pregão seguinte foi ajudado pela fusão de dois grandes bancos gregos; na véspera, a expectativa de corte da Selic fez o índice descolar das bolsas externas, que registraram avanços mais moderados.

No último pregão do mês de agosto, o analista João Pedro Brugger chama a atenção para um novo teste de resistência do benchmark da bolsa brasileira nos 55 mil pontos. "O índice teste a resistência para definir a chance de reversão de uma tendência de baixa presente nos últimos três meses", afirma.

Agenda
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central anuncia sua decisão sobre a taxa básica de juros brasileira após o fechamento do pregão. O consenso de mercado aponta para a manutenção da Selic em 12,50% ao ano, embora cresçam as especulações de que possa ser feito um corte do juro já nesta reunião, em especial após as últimas declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e da presidente Dilma Rousseff, sobre a necessidade de manter o ritmo de crescimento econômico doméstico com a ajuda de uma taxa de juro mais baixa.

Além da reunião do Banco Central, a agenda local traz a sondagem da indústria e a produção industrial. No front internacional, os dados de emprego dominam o dia, com a taxa de desemprego na Zona do Euro e o ADP Employment, que numera as vagas criadas no setor privado norte-americano. Brugger afirma que, caso a Selic seja mantida, as novidades chegam na próxima semana, com a ata da reunião.

Fonte: InfoMoney

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