30/08/2011

Gestores veem oportunidades em mercados emergentes

Por Matthew Vincent | Financial Times

Gestores especialistas em gestão discricionária de carteiras vêm recomendando a exposição aos mercados emergentes como uma maneira de melhorar o desempenho dos investimentos nos próximos cinco anos.

A Rathbones diz que seu modelo "Enhanced Growth" - elaborado para investidores que assumem riscos elevados e estão em busca de ganhos de capital em períodos de cinco a dez anos - agora tem cerca de 35% de sua carteira em ações de mercados emergentes. "O objetivo do investimento permite uma exposição significativa aos mercados emergentes, que, acreditamos, terão um desempenho superior no longo prazo, dado o crescimento econômico superior nessa área", explica a companhia.

Entretanto, Sanjeev Shah, da Fidelity, afirma que prefere se expor aos mercados emergentes via companhias de países desenvolvidos. "Acredito que o tema do consumo nos mercados emergentes continuará por vários anos e é por isso que estou feliz em ter grandes posições em Burberry e L'Oréal ", justifica ele.

As moedas dos mercados emergentes também oferecem oportunidades, segundo Willem Sels, do HSBC Private Bank. "Muitas têm se mostrado relativamente resistentes... preferimos as moedas de países que possuem finanças governamentais e contas correntes sólidas, além de um grande mercado doméstico que os torna menos dependentes da fraqueza da economia mundial."

A Signia Wealth diz que está combinando a exposição "ao consumidor chinês por meio de títulos individuais de mais qualidade" com posições em companhias "envolvidas na reconstrução do Japão".

A PSigma afirma que as ações japonesas representam um "negócio assimétrico": um potencial de alta de 100%, com um potencial de baixa de "provavelmente apenas 10%". Seu fundo de ações japonesas recomendado é o Jupiter Japan Income.

 

 

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