29/08/2011

Destaques Bovespa - 29/08/2011

Mercados Ontem (Sexta-Feira – 26/08/2011)

O Ibovespa terminou o pregão com alta de 0,75%, aos 53.350,79 pontos, com máxima de 53.598 pontos, mínima de 51.971 pontos, gerando um giro financeiro de R$ 5,033 bilhões.

A bolsa brasileira abriu em baixa repercutindo a movimentação dos índices norte-americanos, que pesaram após a frustração com o não anúncio do presidente do FED, Ben Bernanke, sobre um novo pacote de estímulos à economia do país. No entanto, tal medida acabou sinalizando que a economia americana não precisa de intervenção no momento atual, e da possibilidade de um "Q3" em setembro/11, animando os investidores locais.

As principais blue chips brasileiras fecharam em alta, acompanhando a valorização das principais commodities no mercado internacional. As ações ON e PN da Petrobrás apresentaram altas de 0,05% e 0,20%. Já as ON e PN da Vale, com valorização de 1,69% e 1,88%, respectivamente.
Fluxo Bovespa

Os investidores estrangeiros retiraram no dia 24 de agosto, quarta-feira, R$ 130,90 milhões na Bovespa, continuando o movimento de retiradas de recursos, pelo décimo dia consecutivo, quando o índice fechou próximo à estabilidade, em alta de 0,02%. No mês de agosto, o déficit de recursos estrangeiros atingiu R$ 1,124 bilhões. No acumulado do ano, os investimentos estrangeiros aumentaram seu déficit para R$ 835,59 milhões. Já os investidores Pessoa Física voltaram a ingressar recursos na Bovespa. No dia 24 de agosto ingressaram R$ 74,94 milhões. Neste mês, o déficit de investidores pessoa física diminuiu para R$ 101,82 milhões na Bovespa. No acumulado do ano, o saldo de pessoa física está em negativo em R$ 4,709 bilhões.


Mercados Hoje

Mercados mundiais seguem na esteira do otimismo com o discurso do Bernanke na sexta-feira. O nosso mercado deverá reagir também à notícia de mais aperto monetário na China para conter a alta da inflação local. É esperado para hoje a divulgação, por parte do governo, de apertos fiscais, para que o Banco Central inicie mais rapidamente o ciclo de redução da taxa básica de juros.

Braskem – A companhia anunciou na sexta-feira (26/08) após o fechamento do mercado, que o seu conselho de administração aprovou um programa de recompra de ações com duração de um ano no volume de até 12.162.504 milhões de papéis preferenciais de classe "A", valor que corresponde a 4,5% das ações PNA em circulação da companhia. A notícia é positiva para as ações da Braskem, uma vez que sinalizam a confiança da empresa na rentabilidade futura de seus projetos e a atratividades dos preços atuais de suas ações.

BVMF – Segundo uma notícia publicada no jornal "Valor Econômico", o presidente da companhia , Edemir Pinto, está planejando uma reestruturação na diretoria executiva da empresa com o intuito de aprimorar a eficiência operacional da BM&FBovespa. De acordo com o artigo, a unificação das áreas de produtos e consultoria de projetos estratégicos, aliado ao remanejamento do executivo Amarilis Sardenberg, atualmente na área de Clearings e Risco, para ocupar a vaga da presidência do órgão de supervisão de mercados da bolsa brasileira, serão as prioridades da alteração na estrutura da companhia que deverá ser anunciada na próxima quinta-feira (01/09). A notícia é de cunho informativo, não devendo impactar nos preços das ações da empresa.

EBX – O presidente da holding, Eike Batista, informou durante uma palestra no 5° Congresso Internacional dos Mercados Financeiros e de Capitais, que pretende aumentar o plano de investimento do grupo dos atuais US$ 40 bilhões para US$ 50 bilhões previstos para os próximos 10 anos. Além disso, o executivo afirmou que pretende realizar a abertura de capital de três empresas do Grupo EBX (REX,AUX e CCX) no próximo ano. Acreditamos que a notícia seja de cunho informativo, não devendo impactar sobre os preços das ações do Grupo X, à medida que não foi detalhada a distribuição dos novos valores do plano de investimentos entre as empresas do grupo.

Mineva – De acordo com o jornal "Valor Econômico", o Minerva estuda a aquisição de ativos da BRF Brasil Foods. Segundo o CEO da companhia, Fernando Galletti de Queiroz, a empresa só se interessa por parte da produção de processamento e distribuição na qual já atua, descartando entrar em abate de frangos e suínos. Nada está definido até o presente momento, não devendo impactar sobre o preço dos ativos da companhia.

Setor de Energia – Segundo o jornal "Valor Econômico", as novas regras em análise pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o terceiro ciclo de revisão tarifária das distribuidoras, que deve ocorrer até o fim de setembro, poderão reduzir em 25% o fluxo de caixa dessas empresas, comprometendo a geração de caixa e a capacidade de investimentos para a Copa do Mundo. O motivo se deve a redução do custo médio ponderado de capital (WACC) sugerido pela Aneel, estimado em 7,57% e considerada baixa no contexto econômico nacional. Assim, o reajuste das tarifas cobradas pelas distribuidoras, que é baseado na WACC, também seria limitado, reduzindo as margens operacionais, a geração de caixa e o valor intrínseco das ações das companhias. A notícia é marginalmente negativa para as empresas do setor de distribuição de energia.

Fonte: Um Investimentos

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