18/08/2011

Bovespa têm forte queda e dólar sobe nesta quinta-feira; acompanhe

O principal índice das ações brasileiras operava em baixa no pregão desta quinta-feira (18). Por volta das 11h50, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) tinha queda de 4,43%, aos 52.635,64 pontos (siga no UOL Economia gráfico da Bovespa com atualização constante). A Bolsa chegou a cair mais de 5%.

O aumento da aversão a risco no exterior por preocupações com o crescimento global e com a crise da dívida na Europa derrubava o principal índice das ações brasileiras.

O banco Morgan Stanley reduziu as previsões de crescimento global em 2011 e 2012, dizendo que os Estados Unidos e a zona do euro estão "perigosamente perto de uma recessão" e criticando as autoridades de Washington e da Europa por não agirem de forma mais decisiva para conter a crise de dívida pública.

Em Wall Street, o índice Dow Jones tinha queda de 3,87%.

Veja ainda no UOL a cotação das ações e fechamentos anteriores da Bolsa.

A cotação do dólar comercial tinha alta de 1,64%, a R$ 1,61 na venda, (veja no UOL gráfico com as últimas atualizações). O euro seguia quase estável, com valorização de 0,48%, vendido a R$ 2,304.
Dicas para comprar e vender ações

Pânico nas Bolsas de Valores do mundo todo. Investidores internacionais estão revendo suas estratégias e correm para aplicar em ouro ou em títulos de governo. Bem, se eles estão repensando tudo, será que seria hora de você fazer o mesmo? Afinal, como e quando rever uma carteira de ações?

O UOL Economia ouviu especialistas em Bolsa e pediu para que eles montassem seis dicas para ajudar o investidor a desmantelar a carteira.
Bolsas da Europa têm fortes baixas

As Bolsas da Europa têm queda, acompanhando as perdas registradas na Ásia. Os investidores voltam a dar espaço para as inquietações com o quadro econômico internacional e para a crise da dívida.

Em entrevista a uma rádio da França, a representante da agência S&P naquele país confirmou que a nota "AAA" e perspectiva estável. Muitos investidores temiam que o país perdesse a nota máxima de crédito em meio aos problemas da dívida na zona do euro.
Bolsas da Ásia fecham no vermelho

As inquietações com as perspectivas econômicas, principalmente com o futuro da economia americana e europeia, o movimento do câmbio e as ações de empresas voltadas às exportações influenciaram as operações nas bolsas da Ásia nesta sessão.

Os investidores avaliaram ainda o resultado da balança comercial japonesa, que foi superavitária pelo segundo mês consecutivo. O saldo comercial foi positivo em 72,5 bilhões de ienes em julho (US$ 946 milhões), acima das projeções de alguns economistas, que esperavam um resultado da ordem de 70 bilhões de ienes.

(Com informações de Reuters e Valor)

Fonte: Uol

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