SÃO PAULO – A área de research do Société Générale reduziu a projeção de preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipt) da Vale (VALE3, VALE5) de US$ 42,00 para US$ 38,00.
Diante deste cenário, conforme cotação das 11h35 (horário de Brasília), as ações ordinárias da Vale, negociadas na BM&F Bovespa, registravam desvalorização de 6,16%, aos R$ 41,10, entre as maiores quedas do Ibovespa nesta quinta-feira. Já os papéis preferenciais recuavam 5,76%, aos R$ 37,98.
Conforme relatório da instituição, foi realizado uma revisão dos testes de estresse para a empresa com o atual preço do minério de ferro implícito nos níveis de negociação dos ADRs da Vale, nos quais conclui-se que o mercado está precificando, para 2012, preços 20% abaixo dos praticados atualmente.
"Nós analisamos os dados de produção de aço e de minério de ferro na China, bem como importações, e chegamos à conclusão que enquanto os estoques do minério de ferro nos portos cresceram durante o último ano, as fábricas de aço da China continuam confiantes no minério de ferro importado", escreve Jordi Dominguez.
Volume maior é compensado por preços menores
No entanto, mesmo com uma elevação no volume vendido, o Société Générale também reduziu os ganhos por ação de US$ 5,55 para US$ 5,15 em 2011, devido a custos mais elevados e preços revisados para as commodities.
"Portanto, nós estamos projetando um aumento de 14% no volume vendido sobre os níveis de 2011 para 2012 para os produtos de minério de ferro, apesar de que este dado é contrastado com nossas expectativas por preços menores", indica o relatório.
A estimativa para o valor do minério de ferro em 2012 é de US$ 117,00 por tonelada, reduzindo-se para US$ 107 no ano seguinte, bem inferior ao preço de US$ 141,87 por tonelada praticado neste ano.
Fonte: Uol
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