Mariana Segala (msegala@brasileconomico.com.br)
Francisco Carlos Gomes: "Os derivativos cambiais representam apenas cerca de 4% da nossa receita"
A Cetip teve lucro líquido ajustado de R$ 96,6 milhões no segundo trimestre - incremento de 67% em relação aos números do mesmo período do ano passado.
Foi o resultado de receita líquida de R$ 184,8 milhões, das quais cerca de 60% vieram do negócio central da Cetip (registro, custódia, negociação e liquidação de ativos e títulos do mercado de capitais).
Os 40% restantes da receita são provenientes das atividades da GRV, comprada no ano passado e focada no registro de financiamentos de veículos.
Segundo o diretor financeiro da companhia, Francisco Carlos Gomes, as receitas da unidade Cetip cresceu uma taxa de 60%, enquanto o faturamento da GRV teve alta menor, de 35%.
"Foram doses cavalares para ambas, mas maiores no caso da Cetip", afirma. A razão está no fato de que houve uma redução na proporção de automóveis comprados com financiamento.
No primeiro semestre do ano passado, 49% dos veículos comprados eram financiados, razão que caiu para 45% nesse ano. "A GRV não ganha nada com a compra de veículos à vista", explica o executivo.
Para os próximos períodos, Gomes não espera qualquer impacto das recentes medidas do governo a respeito de derivativos cambiais - com a imposição de IOF de 1% sobre as posições vendidas - nos resultados da Cetip.
"Os derivativos cambiais representam apenas cerca de 4% da nossa receita. Não deve haver prejuízo nem benefício para a Cetip", avalia.
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