O Ibovespa terminou o pregão na máxima do dia, com alta de 2,57%, aos
53.786 pontos, mínima de 1,12%, aos 51.853 pontos, gerando um giro
financeiro de R$ 5,76 bilhões.
A sessão de hoje foi marcada por forte volatilidade. No início da
manhã, a divulgação do IPC-S da FGV veio pior do que o esperado,
gerando pressão vendedora, porém, no decorrer do pregão as
especulações quanto a um novo QE3 animaram os investidores locais e
internacionais, impulsionando a alta do índice.
As principais blue chips brasileiras fecharam em alta, influenciadas
pelo aumento dos preços das commodities nas bolsas internacionais. As
ações ON e PN da Petrobrás terminaram o pregão com altas de 2,89% e
2,60%, enquanto que as ações ON e PN da Vale, com altas de 3,32% e
2,91%, respectivamente.
Fluxo Bovespa
Os investidores estrangeiros retiraram no dia 19 de agosto,
sexta-feira, R$ 163,18 milhões na Bovespa, sétimo dia consecutivo de
retiradas, quando o índice fechou em queda de 1,29%. No mês de agosto,
o saldo acumulado de recursos estrangeiros aumentou seu déficit para
752,06 milhões. No acumulado do ano, os investimentos estrangeiros
aumentaram seu déficit para R$ 463,21 milhões. Já os investidores
Pessoa Física voltaram a ingressar recursos na Bovespa. No dia 19 de
agosto ingressaram R$ 152,69 milhões, segundo dia consecutivo de
quedas. Neste mês, após este ingresso, o déficit de investidores
pessoa física diminuiu para R$ 176,39 milhões na Bovespa. No acumulado
do ano, o saldo de pessoa física está em R$ 4,784 bilhões.
Mercados Hoje
Mercados continuaram na "briga" entre os que estão comprando com
expectativas de algum anúncio na sexta-feira, e os mais céticos que
acreditam que nada muito além do que já foi anunciado e conhecido
pelos mercados. Os investidores aguardam mesmo o anúncio de um novo
pacote de estímulos à economia norte-americana, conhecido como QE3.
CPFL – Segundo o fato relevante divulgado ontem (23/8), a CPFL e a
ERSA afirmaram que seus respectivos conselhos de administração
aprovaram a incorporação dos ativos da CPFL Geração e CPFL
Comercialização pela ERSA, gerando a CPFL Energias Renováveis –
operação anunciada em 19 de abril. A Ersa incorporará a Nova CPFL, em
operação que será submetida à deliberação dos acionistas de ambas as
companhias. Segundo o documento, para cada ação ordinária de emissão
da Nova CPFL, será atribuído 0,7515 ação ordinária da ERSA. Com base
na avaliação do patrimônio líquido contábil da Nova CPFL, a
incorporação da Nova CPFL resultará em um aumento de capital da ERSA,
no valor de R$ 539.658.003,38. A notícia é de cunho informativo, não
devendo impactar sobre o preço dos ativos.
CSN – De acordo com o jornal "Valor Econômico", ontem (23/8), após o
fechamento do mercado, a Companhia Siderúrgica Nacional divulgou um
fato relevante, informando a captação de R$ 1,15 bilhão através de uma
oferta restrita de debêntures. Segundo a companhia, os recursos
destinam-se ao financiamento do capital de giro e outras atividades da
empresa. A notícia é marginalmente negativa para as ações da
companhia, dada a necessidade da capitação de recursos.
Positivo – Segundo um estudo publicado pela consultoria IDC, ao qual o
jornal "Valor Econômico" obteve acesso, a fabricante de computadores
"Positivo" atingiu entre os meses de abril e junho cerca de 13,5% das
vendas no período, contra um market-share de 10,5% registrada pela
empresa americana "HP". A parcela alcançada pela companhia representa
um valor 2,6 pontos porcentuais acima do primeiro trimestre do ano e
0,5 pontos percentuais abaixo do divulgado pela empresa no segundo
trimestre de 2010.
Santander e Abril – De acordo com um artigo publicado no jornal
"Estado de São Paulo", o ex-presidente do Banco Santander, Fábio
Barbosa, ocupará a presidência do grupo de mídia Abril em
setembro/2011 e também terá um assento no conselho editorial da
companhia. A notícia é de cunho informativo, não devendo impactar
sobre os preços das ações da empresa.
TIM– Segundo o jornal "Valor Econômico", a TIM ultrapassou a Claro em
Market-share e retomou a vice-liderança no mercado de telefonia móvel,
posição que havia perdido desde 2008. Baseado nos dados do mês de
julho, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou que a
TIM possui 56,812 milhões de assinantes, totalizando 25,78% do mercado
de celulares. A Claro totalizou 56,202 milhões, correspondendo a
25,51%, enquanto que a líder, Vivo, manteve sua participação em
29,47%. Já a quarta colocada, Oi, contabilizou 18,85% de market-share
no mês de julho. O crescimento da TIM é resultado da agressividade de
planos como o Liberty e Infinity, que igualaram os preços das chamadas
a longa distância nacional às chamadas locais. A notícia é
marginalmente positiva para as ações da companhia.
Fonte: Um Investimentos
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