10/08/2011

Bolsa acentua perdas e cai mais de 2%, e dólar sobe

Após a forte alta de 5,1% de ontem, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) operava em baixa nesta quarta-feira (10). Por volta das 11h30, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) tinha perdas de 2,11%, aos 50.069,82 pontos (siga no UOL Economia gráfico da Bovespa com atualização constante).

Este é o terceiro dia de operação dos mercados após a agência de risco Standard & Poor's rebaixar a nota dos Estados Unidos. Veja ainda no UOL a cotação das ações e fechamentos anteriores da Bolsa.

Em Wall Street, o índice Dow Jones, o principal dos Estados Unidos, tinha queda de 3,4%.

A cotação do dólar comercial tinha alta de 1,69%, a R$ 1,617 na venda, (veja no UOL gráfico com as últimas atualizações). O euro tinha valorização de 0,30%, vendido a R$ 2,293.
Bolsas internacionais sobem

As principais Bolsas europeias abriram em alta, seguindo a tendência de recuperação registrada ao final do pregão de ontem (9), em reflexo do anúncio de medidas de apoio à economia americana feito pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Os mercados acionários da Ásia deram sinais de recuperação nesta jornada, após dois dias de perdas nesta semana. Os investidores repercutiram a notícia de que o Federal Reserve (Fed) se comprometeu a manter o juro americano baixo até meados de 2013.

Ainda assim, os agentes financeiros continuam atentos à situação econômica global, especialmente focados na questão da saúde da economia dos Estados Unidos, e seguem de perto dos desdobramentos da crise da dívida europeia.

Em Tóquio, o Nikkei 225 subiu 1,05%, para 9.038,74 pontos. O Hang Seng, de Hong Kong, aumentou 2,34%, para 19.783,67 pontos. O S&P/ASX 200, de Sydney, teve valorização de 2,64%, alcançando 4.141,30 pontos.
Economia deverá sofrer por dois anos, diz Mantega

Em comentários ao plenário da Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira (9) que a piora da classificação de risco dos títulos de dívida dos Estados Unidos fará com que a economia global tenha problemas pelos próximos dois anos.

Ele disse ainda que os poderes Executivo e Legislativo brasileiros têm sido mais maduros ao lidar com a crise, em uma referência às turbulências na política norte-americana.
China registra recorde das exportações

A China registrou em julho uma forte alta do superavit comercial, de US$ 31,48 bilhões, graças às exportações recorde, que superaram US$ 175 bilhões, anunciou o governo de Pequim, maior exportador do planeta.

O excedente superou as previsões dos economistas, que projetavam um superávit de US$ 26 bilhões.

(Com informações de Reuters e Valor)

Fonte: Uol

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