A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) caía nesta quinta-feira (4). Por volta das 12h55, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) tinha baixa de 6,04% aos 52.729,98 pontos (siga no UOL Economia gráfico da Bovespa com atualização constante). Veja ainda no UOL a cotação das ações e fechamentos anteriores da Bolsa. O nível de 52 mil pontos não era atingido desde julho de 2009.
O Ibovespa caí pelo quarto dia seguido, o terceiro com grande intensidade, e opera abaixo de 55 mil pontos pela primeira vez em dois anos com a continuidade da turbulência global. Nesta quarta-feira (3), a Bolsa fechou no menor valor desde 3 de setembro de 2009.
Bolsa pára automaticamente se cair 10%
A Bovespa tem uma ferramenta chamada "Circuit Breaker", também usada em outros mercados no mundo, que entra em ação para amortecer movimentos bruscos das ações.
Se o índice Ibovespa cair 10%, o instrumento é acionado automaticamente, e os negócios são paralisados por 30 minutos. A Bovespa define o instrumento como "proteção à volatilidade excessiva em momentos atípicos de mercado".
Câmbio
A cotação do dólar comercial tinha valorização de 1,25%, a R$ 1,581 na venda, (veja no UOL gráfico com as últimas atualizações).
O euro tinha baixa de 0,12%, vendido a R$ 2,236.
Bolsas asiáticas
O iene desabava ante o dólar, depois que as autoridades japonesas intervieram para conter a alta recente da moeda, impulsionando a Bolsa de Tóquio, mas a maioria dos mercados de ações da Ásia fechou em queda por temores sobre a desaceleração do crescimento mundial.
Um dia depois que a Suíça surpreendeu ao reduzir a taxa básica de juros para enfraquecer sua moeda, o iene perdia cerca de 4% ante o dólar após a venda de ienes pelo Japão, que teme os efeitos da divisa forte sobre a recuperação de sua economia.
Inflação em São Paulo acelera em julho
A inflação ao consumidor de São Paulo acelerou em julho, já que os preços de alimentos e transportes passaram de queda no mês anterior para alta agora.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,30% em julho, ante oscilação positiva de apenas 0,01% em junho, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Analistas consultados pela Reuters estimavam taxa de 0,26%.
Europeus acreditam que pior ainda está por vir
Cerca de 47% dos cidadãos da União Europeia (UE) acredita que o pior do impacto da crise econômica no emprego ainda está por vir, contra 43% que considera o contrário, indica a última pesquisa do Eurobarômetro.
Publicada nesta quinta-feira pela Comissão Europeia, a pesquisa revela que "o otimismo" na opinião pública nos 27 estados-membros da UE volta, porque desde a primavera de 2009 há menos cidadãos que veem o futuro ainda mais negro que o presente.
(Com informações de Reuters e Valor)
Fonte: Uol
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