11/08/2011

Bolsas da Europa abrem em alta após recuperação dos mercados asiáticos

As principais Bolsas europeias abriram nesta quinta-feira em forte alta, refletindo a recuperação dos mercados asiáticos após a jornada de pânico registrada ontem (10).

O índice Footsie 100, da Bolsa de Londres, que desabou 3% na véspera, iniciou suas operações hoje com alta de 2,22%.

As Bolsas de Paris, Frankfurt e Madri, também começaram bem o pregão desta quinta-feira, registrando altas de 2,96%, 2,81%, e 3%, respectivamente.

Os valores que mais ganham nos primeiros compassos das negociações são os bancos, que caíram com força na quarta-feira pelos rumores sobre a entidade francesa Société Générale.

ÁSIA

As Bolsas asiáticas fecharam suas operações nesta quinta em relativo equilíbrio, após terem aberto em baixa, ainda sob influência do pânico que tomou conta das principais praças mundiais na véspera.

A Bolsa de Tóquio, que começou a sessão de hoje em baixa de 1,79%, reduziu suas perdas ao longo do dia e fechou o pregão com leve queda de 0,63%.

Em Seul, o índice Kospi encerrou os trabalhos em alta de 0,62%, uma forte recuperação após iniciar o dia com queda de 4%.

Já o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, após operar quase toda esta quinta-feira no vermelho, fechou o dia com leve queda de 0,01%.

PÂNICO

Na quarta-feira, as preocupações com a zona do euro e os rumores, rapidamente desmentidos, de uma redução da nota da dívida francesa abalaram os mercados e castigaram os papéis dos bancos.

O nervosismo retornou a Wall Street, levando o índice S&P 500 a uma nova queda de 4%, por preocupações de que a crise na Europa possa golpear bancos franceses e eventualmente contaminar o setor financeiro norte-americano.

O Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 4,42%, para 1.120 pontos.

O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 4,63%, para 10.719 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 4,09%, para 2.381 pontos.

As perdas foram generalizadas na Europa: a Bolsa de Paris caiu 5,45%; Frankfurt, 5,13%; Londres, 3,05%; Madri, 5,49%; e Milão, 6,65%.

Fonte: Folha.com

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