Bolsas na Europa e índices futuros nos Estados Unidos caem à espera de dados que sinalizem o desaquecimento da maior economia do mundo; commodities se desvalorizam
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:
1 Mercados: bolsas caem com temor sobre economia global. As ações internacionais caem pelo terceiro pregão seguido com previsões de novos dados que mostrem desaceleração nos Estados Unidos, onde o emprego frustrou as expectativas em agosto, segundo informações da Bloomberg. O receio em torno da crise europeia, após derrota eleitoral do governo da Alemanha, enfraquece o euro. Na China, bolsa caiu com desaceleração do setor de serviços. O ouro sobe, petróleo e euro caem.
2 Mercado revisa para baixo projeção de alta do PIB. O mercado financeiro prossegue na tendência de rever para baixo as projeções de crescimento de 2011. Segundo o último boletim das projeções médias coletadas pelo Banco Central (BC) junto a bancos e consultorias, a economia deve crescer 3,79% este ano. O que se vê nos departamentos econômicos, no entanto, são sucessivas revisões, que ainda podem trazer aquela projeção para baixo.
3 FMI alerta para uma desaceleração global “em espiral”. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou em entrevista à revista semanal alemã Der Spiegel que os governos devem adaptar seus planos de contenção de gastos e considerar seriamente a adoção de medidas para estimular o crescimento, uma vez que a economia global enfrenta o risco de "uma desaceleração em espiral".
4 Presidente do BCE pressiona Itália a cumprir metas orçamentárias. O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, intensificou no sábado seus alertas sobre as finanças públicas da Itália, dizendo que o governo de centro-direita precisa agir rapidamente para acalmar os mercados. O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, atingido por uma nova onda de escândalos, provocou novos temores sobre o fracasso de seu dividido governo para aprovar medidas que diminuam o déficit de 1,9 trilhão de euros (2,7 bilhões de dólares) do país.
5 EUA abrem processos contra 17 bancos por hipotecas. A Agência Federal de Financiamento à Habitação dos Estados Unidos (FHFA, na sigla em inglês) entrou com ações judiciais contra 17 dos maiores bancos do país, na tentativa de recuperar bilhões de dólares em perdas sofridas com investimentos em títulos lastreados em hipotecas que perderam valor durante a crise financeira.
6 Diniz negocia volta de plano Pão de Açúcar-Carrefour. O presidente do conselho de administração da Cia. Brasileira de Distribuição Grupo Pão de Açúcar, Abilio Diniz, retomou seus esforços para unir sua empresa com as operações brasileiras do Carrefour, disse a revista Veja em sua coluna Radar. Diniz mantém conversas com um grupo de três investidores para levantar recursos para o acordo de fusão.
7 TIM prepara oferta de ações que pode chegar a R$ 3 bilhões. A Telecom Italia prepara uma oferta subsequente de ações da TIM Participações, com potencial para movimentar entre 2 bilhões e 3 bilhões de reais, informa reportagem do jornal Valor Econômico. O objetivo é que a controladora venda parte das ações que ainda lhe permita manter o controle, já que sua participação na empresa é de 67%.
8 Banco Central do Japão manterá juros entre 0% e 0,1%. O banco central do Japão (BOJ) deve manter sua taxa básica de juros nos níveis atuais após a reunião do conselho de política monetária, enquanto a instituição continua a avaliar os riscos econômicos no exterior, informa o jornal econômico Nikkei na edição desta segunda-feira.
9 Americanas prorroga prazo de programa de recompra por 1 ano. A Lojas Americanas decidiu prorrogar por 1 ano o prazo do seu programa de recompra de ações, que originalmente venceria em 27 de agosto, disse a empresa em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliarios (CVM).
10 Eletrobras pode investir até R$ 80 bilhões em expansão, diz jornal. A Eletrobrás tem planos de investir até 80 bilhões de reais em expansão internacional, informa reportagem do jornal O Globo, citando o presidente da estatal. A empresa quer se expandir na América Latina, África e Ásia com investimentos em transmissão e hidrelétricas, disse José da Costa Carvalho Neto.
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