devolvendo parte da recente alta, num dia de maior apetite por risco
após notícias positivas nos Estados Unidos e Japão. A moeda
norte-americana caiu 1,30%, para R$ 1,59 na venda.
No mês, a taxa de câmbio ainda acumula alta de 2,5%, boa parte na
semana passada, em meio à forte turbulência por preocupações com os
Estados Unidos e a Europa.
Nesta sessão, no entanto, investidores preferiram se concentrar na
queda menor que a esperada do Produto Interno Bruto (PIB) japonês no
segundo trimestre. O PIB recuou 0,3%, menos do que a mediana de 0,7%
das previsões e do que a queda de 0,9% do primeiro trimestre.
O número sinalizou que a terceira maior economia global ainda mostra
alguma resiliência, o que pode contribuir para evitar que o mundo
mergulhe em outra recessão.
Essa visão foi respaldada pela compra da Motorola Mobility pelo Google
pelo valor de US$ 12,5 bilhões, alimentando a percepção de que a
demanda corporativa segue firme.
O maior apetite por ativos considerados mais arriscados valorizou os
principais índices acionários em Nova York, movimento acompanhado de
perto pelo Ibovespa. Já o índice de volatilidade da CBOE, considerado
termômetro do nervosismo dos agentes, despencou quase 13 por cento,
após chegar a disparar 50 por cento na semana passada.
"A recuperação dos preços dos ativos de risco continuou, amparada,
entre outros motivos, pelo PIB japonês melhor que o esperado", afirmou
em relatório a equipe de analistas do Barclays Capital.
Para os estrategistas do HSBC, apesar da turbulência global, a
valorização das commodities ainda deve oferecer suporte à moeda
brasileira.
"O real é uma das moedas com desempenho superior, beneficiando-se dos
fluxos advindos dos maiores preços das commodities e da demanda ainda
forte da China, além do robusto mercado interno brasileiro", escreveu
a equipe em relatório.
Na terça-feira, os investidores vão monitorar a reunião entre o
presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela
Merkel, para discutir a situação de dívida na Europa. A expectativa
por um resultado positivo ditava a alta de 1,3% do euro ante o dólar.
(Com informações da Reuters)
Fonte: Uol
Nenhum comentário:
Postar um comentário