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Edemir Pinto: "Investidores de alta frequência estão apresentando resultados positivos no mercado de ações"
A BM&F Bovespa anunciou nesta terça-feira (9/8) que apurou lucro líquido de R$ 294,2 milhões no segundo trimestre do ano, uma retração de 3,8% na comparação com igual período em 2010.
A receita líquida da bolsa foi 1,7% menor no intervalo abril a junho desse ano, totalizando R$ 467,6 milhões. Enquanto as receitas de negociação e liquidação caíram 7,2% no segmento Bovespa, no segmento BM&F expandiram em 3,8%.
Os volumes na BM&F cresceram 5,8% na comparação com o ano passado, ao mesmo tempo em que os volumes recuaram 7,1% na Bovespa.
A geração operacional de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 313,2 milhões - queda de 8,9%.
As despesas operacionais caíram 11,6% em relação aos primeiros três meses do ano e subiram 16,2% ante igual período no ano passado.
Os investidores que realizam negócios em alta frequência (os chamados algoritmos, programas de computador de alta velocidade que executam estratégias automáticas para negociar ativos) seguiram se expandindo no segmento Bovespa, tendo atingido 7,4% do volume médio diário negociado no trimestre.
"O segmento BM&F continuou crescendo em um mercado bastante desafiador, e os investidores de alta frequência estão apresentando resultados positivos no mercado de ações, evidenciando um modelo de negócio robusto e diversificado", comenta o diretor-presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto.
"Estamos implementando uma nova estrutura de tarifação que eliminará os subsídios cruzados embutidos nas nossas tarifas de negociação e de pós-negociação, o que facilitará a comparação dos nossos preços com os dos nossos pares no mercado internacional e fortalecerá nossa posição competitiva", acrescenta o executivo.
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