08/08/2007

Bolsa tem forte recuperação e chega a subir 3%; dólar cai abaixo de R$ 1,90

Os mercados de ações do Brasil e dos Estados Unidos apresentam nesta quarta-feira uma forte recuperação em relação à onda de turbulências pela qual vinham passando desde o final de julho.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) vai registrando alta desde o início da sessão, enquanto o dólar recua, chegando a operar abaixo de R$ 1,90.

Às 13h45, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, subia 2,95%, a 55.387 pontos. Por volta das 11h45, chegou a atingir 55.589 pontos, alta de 3,32%. O dólar, às 12h30, descia 1,05%, a R$ 1,887. Em Nova York, as Bolsas operam em alta. Na Ásia, fecharam em nível positivo.

Os investidores repercutem declarações relativamente otimistas do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) de ontem e notícias positivas sobre o setor imobiliário.

Fed acalma
Ontem, o Fed decidiu manter em 5,25% ao ano o juro básico e emitiu nota que acalmou investidores, fazendo as Bolsas voltarem, ao menos momentaneamente, à tendência de alta verificada desde o início do ano.

A notícia ajudou a reduzir preocupações sobre crise imobiliária, assunto que motivou a recente instabilidade das Bolsas de Valores de todo o mundo.

O risco dos países emergentes, medido pelo JP Morgan, chegou a cair, nesta quarta-feira, abaixo dos 200 pontos-básicos pela primeira vez desde o final de julho, também repercutindo os comentários positivos de ontem do Fed.

Preço de imóveis
O ritmo de vendas de moradias nos Estados Unidos em 2007 deverá ser menor que o inicialmente esperado, mas os preços deverão cair menos que o previsto anteriormente, anunciou hoje a Associação Nacional de Corretores daquele país.

Além disso, os pedidos de financiamento imobiliário nos Estados Unidos aumentaram na semana passada, em relação à anterior, segundo a Mortgage Bankers Association.

No Brasil, foram divulgados dois índices de inflação. O IPCA, medidor usado pelo governo para estabelecer suas metas de inflação, registrou desaceleração, em linha com o esperado. O IPC-S, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, registrou aceleração.

Fonte: UOL Economia

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