01/08/2007

Bovespa vira o sinal e fecha no azul, com alta de 0,09%

Instabilidade continuou a ser a palavra de ordem no mercado financeiro global e, conseqüentemente, na Bovespa. A bolsa brasileira operou por quase todo o dia no vermelho, influenciada pelos ventos ruins que sopravam do exterior. No fim do pregão, contudo, o desempenho das ações melhorou em Nova York, levando a Bovespa a inverter o sinal e fechar no azul. O Ibovespa, principal índice avançou 0,09%, para 54.234 pontos.

Depois das fortes quedas dos últimos dias, que levaram as Bolsas de Nova York e de São Paulo a zerarem todos os ganhos do mês de julho, as ações ficaram baratas. E hoje, no fim do pregão, os investidores começaram a aproveitar essas pechinchas, apesar do temor de que a crise do setor de crédito imobiliário norte-americano de alto risco contamine o mercado de crédito como um todo e dificulte a captação de recursos pelas empresas.

A melhora se deu ao mesmo tempo em que diminuía a aversão ao risco por parte dos investidores. O índice Vix, que mede a volatilidade com base nos contratos de opções do índice S&P 500, de Nova York, e é visto como um termômetro de aversão ao risco, reduziu a alta perto do fim do pregão dos mercados norte-americanos. O indicador subia 4,17% por volta das 17 horas (de Brasília). Em Wall Street, o índice Dow Jones encerrou com ganho de 1,14% e o Nasdaq, de 0,30%.

No pior momento do dia, o Ibovespa cedeu 2,12%, em linha com as perdas de Nova York, onde as ações foram afetadas pelas notícias de novos problemas relacionados ao mercado de hipotecas de alto risco. O jornal Wall Street Journal divulgou, com informações de fontes, que um terceiro fundo do banco de investimentos Bear Sterns passa por dificuldades. Além disso, uma empresa administradora de fundos australiana informou que seus investidores registram perdas de até 25% em dois de seus fundos.

Fonte: Portal Exame

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