14/08/2007

UBS registra lucro líquido recorde no primeiro semestre

O UBS, o maior banco suíço, registrou um lucro líquido recorde de 8,897 bilhões de francos (cerca de ? 5,338 bilhões) no primeiro semestre, um terço a mais em relação ao mesmo período do ano anterior.

O lucro inclui 1,926 bilhão de francos (? 1,156 milhão) procedentes da venda de 20,7% das participações no grupo suíço de bancos privados Julius Bär, em uma operação realizada no último trimestre, informou hoje o UBS em comunicado.

Entre abril e junho, o UBS registrou um lucro líquido de 5,622 bilhões de francos (? 3,373 bilhões), uma alta de 79% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 72% se comparado ao primeiro trimestre deste ano.

No segundo trimestre, o lucro líquido das prestações de serviço e de comissões alcançou um nível recorde de 8,099 bilhões de francos (? 4,859 bilhões), uma alta de 26% provocada por um aumento de praticamente todos os tipos de comissões.

"O mais destacável é que esse segmento já representa 52% do produto de exploração", disse o diretor financeiro do grupo, Clive Standish.

Nos primeiros seis meses do ano, o lucro por ação subiu dos 2,97 francos por título registrados em 2006 para 4,31 francos, enquanto o rendimento dos fundos próprios se situou em 33%.

Quanto às atividades financeiras, o fluxo de dinheiro subiu 3% entre janeiro e junho, a 86,8 bilhões de francos (? 52,08 bilhões).

O produto de exploração aumentou 15,7% em relação ao primeiro semestre de 2006, para 28,998 bilhões de francos (? 17,399 bilhões).

Os custos de exploração fecharam em 18,786 bilhões de francos (? 11,272 bilhões), 14% a mais em relação ao ano anterior, devido em grande parte ao fechamento da Dillon Read Capital Management (DRCM).

O fechamento da unidade de gestão de investimentos lançada em 2006 representou um custo de 229 milhões de francos (? 137 milhões).

Após os bons resultados registrados este ano, o UBS mostra-se cético em relação ao segundo semestre, no qual "provavelmente terá uma queda em relação ao mesmo período do ano anterior".

No entanto, atualmente a volatilidade dos mercados é muito elevada, por isso tem sido "muito mais difícil do que o de costume fazer previsões", afirma o comunicado.

"Se as turbulências dos mercados forem mantidas durante o trimestre atual, poderão provocar uma queda dos investimentos, apesar de serem compensadas com as receitas previstas das atividades de gestão de fortuna e de ativos", segundo o UBS.

Fonte: UOL Economia

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