16/08/2007

Empresas brasileiras perderam US$ 209,7 bi em valor de mercado, calcula Economática

Em quase um mês 316 empresas brasileiras de capital aberto perderam US$ 209,7 bilhões de seu valor conjunto de mercado, aponta estudo da Economática realizado com dados entre 19 de julho e 15 de agosto. Esse montante, diz a consultoria, é pouco maior do que todo o valor de mercado das empresas chilenas. Nos sete principais mercados da América Latina (México, Venezuela, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Brasil), as 775 companhias de capital aberto viram seu valor conjunto diminuir US$ 322,2 bilhões.

No mesmo intervalo, na esteira da crise do crédito imobiliário, as companhias americanas perderam US$ 1,651 trilhão em valor de mercado, mais do que valem todas as 775 empresas latino-americanas estudadas.

Para esta comparação, foram analisadas as 1.204 maiores companhias por valor de mercado dos EUA. Somente as cinco maiores quedas - da Exxon Mobil, General Electric, Microsoft Corp, Citigroup e Chevron Texaco - somaram US$ 190,1 bilhões no intervalo.

Para chegar ao valor de mercado, a Economática multiplica o preço da ação mais líquida (mais negociada) da empresa pela quantidade dessas ações. As amostras consideradas (de 316 brasileiras e 775 latino-americanas) são de companhias com valores de ação disponíveis em 19 de julho e em 15 de agosto.

Por esse critério, a Economática calculou que o valor de mercado das 316 unidades brasileiras caiu de US$ 1.003 trilhão para US$ 793,8 bilhão nesse período. A avaliação das 775 empresas latino-americanas baixou de US$ 1,928 trilhão para US$ 1,606 trilhão. Nos EUA, as 1.204 companhias tiveram o valor de mercado diminuído de US$ 16,983 trilhões para US$ 15,332 trilhões.

Fonte: UOL Economia

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