16/08/2011

Direto ao ponto: exterior continuar�� como referência para bolsa brasileira

SÃO PAULO – O Ibovespa subiu mais uma vez. Porém, a valorização de 2,06% na última segunda-feira (15) ainda não foi o suficiente para conter o ímpeto de recuperação do índice, que após registrar fortes quedas em semanas anteriores, refletindo temores externos, principalmente norte-americanos, se mostra firme em sua tentativa de voltar ao seu patamar anterior.

Contudo, nem tudo são rosas para os investidores da bolsa brasileira. Mesmo com a diminuição da aversão ao risco, por conta da vontade das autoridades europeias em freiar a crise na Zona do Euro, a sequência de cinco altas do Ibovespa pode levar a alguma queda em breve, lembra Jason Vieira, analista da Cruzeiro do Sul Corretora.

"Daqui a pouco haverá uma correção, embora o mercado ainda não tenha corrigido as quedas anteriores, é possível de que haja uma realização de lucros em breve", afirma o analista, para quem a tendência do mercado nesta terça-feira (16) será difícil de prever.

Um dia depois
Todavia, uma coisa é certa para Vieira: a bolsa continuará a se pautar por referências externas, embora o mercado tenha ignorado os números ruins da atividade econômica nova-iorquina nessa segunda-feira.

Com isso, os dados norte-americanos a serem divulgados na terça-feira, como o Industrial Production, que se trata da produção industrial nos EUA, e o Housing Starts, referentes ao mercado imobiliário, serão importantes drivers. "Se esses dados vierem no esperado, deverão sustentar mais um dia de alta", ressalta Vieira.

Estes serão mais importantes que referências domésticas, como por exemplo, o resultado da Petrobras (PETR3; PETR4), que por ter sido divulgados após o fechamento do mercado na segunda, terá influência direta nesta sessão. "A Petrobras deverá influenciar parte do mercado local e as ações da própria estatal. Mas a companhia não está em condições de virar o mercado sozinha", completa o analista.

Fonte: InfoMoney

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