participa, com um parceiro estrangeiro privado, da licitação de
aeroportos programada para acontecer no fim do ano.
Fazem parte do cronograma do governo as concessões à iniciativa
privada dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos (SP) e Brasília (DF).
"Não temos nenhum aeroporto em vista, mas estamos estudando. Podemos
participar com uma empresa estrangeira, não seria com ninguém no
Brasil", disse Eike a jornalistas após participar de um evento
promovido pelo grupo de líderes empresariais Lide.
"É uma oportunidade de negócios grande no Brasil. Nós temos um tráfego
grande e é uma oportunidade de você transformar os nossos aeroportos
como os que tem lá fora, como (o de) Londres, que é um shopping center
gigante", acrescentou Eike.
O empresário afirmou que os aeroportos brasileiros são mal explorados
e ineficientes, além de serem atualmente incapazes de atender à
demanda crescente no país.
"O negócio de aeroportos no Brasil é mal explorado. Os aeroportos são
muito pequenos, não atendem ao volume de passageiros e precisam ter
mais conveniência com lojas bacanas e mais equipamentos", disse o
executiveo.
Eike frisou que seria a primeira investida dele no ramo e que o seu
maior interesse seria a melhora da logística do país. "Tem sinergia
logística quando dá pra você fazer algo mais eficiente e melhor. Nós
somos um mega arbitrador de ineficiências no Brasil", declarou o
executivo. "Gosto de arbitrar ineficiências no Brasil, essa é uma
oportunidade".
Na segunda-feira, o governo promoveu o leilão do aeroporto de São
Gonçalo do Amarante (RN), o primeiro concedido à iniciativa privada no
país.
O grupo EBX atua em diversos setores, como energia, mineração e logística.
(Por Rodrigo Viga Gaier)
Fonte: Uol
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