Valor
SÃO PAULO - O grupo mineiro de educação Kroton fechou o segundo trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 3,62 milhões, ante resultado negativo de R$ 13,83 milhões do mesmo período de 2010.
O balanço também inclui um lucro pro-forma para o período de abril a junho, de R$ 968 mil. Isso porque a companhia informou que no trimestre “foi observado um evento fora dos padrões normais e históricos no processo de faturamento”.
O presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, disse que problemas de acesso ao sistema da Secretaria Estadual da Fazenda de Minas Gerais, para emitir nota fiscal, levaram a empresa a ampliar o prazo para recebimento de pedidos das escolas associadas até julho.
“Por questões operacionais, R$ 6,5 milhões que eram faturados de forma recorrente no mês de junho, foram faturados este ano em julho. Para tornar os trimestres comparáveis, trouxemos para junho a receita e os custos relativos a esse valor”, disse Galindo ao Valor.
A receita líquida contábil da Kroton cresceu 5,2%, para R$ 162,32 milhões. No resultado pro-forma, a receita do trimestre subiu 9,4%, para 168,87 milhões.
No resultado contábil, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 10,82 milhões. No segundo trimestre de 2010, o Ebitda foi negativo, de R$ 1,32 milhões.
O resultado usado como base de comparação, do segundo trimestre de 2010, já considera a aquisição do instituto de ensino superior Iuni, efetivada em março.
(Luciana Seabra | Valor)
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