10/08/2011

Lucro da BM&FBovespa cai 3,6% para R$ 294,2 milhões no 2º trimestre

A geração de caixa da bolsa brasileira caiu 8,9%, para R$ 313,2 milhões no período

Agência Estado

SÃO PAULO - A BM&FBovespa registrou lucro líquido societário de R$ 294,2 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa uma queda de 3,6% em relação a igual período de 2010. Já o lucro ajustado, que desconsidera despesas sem efeito no caixa, como amortização de ágio e plano de opções de ações, cedeu 3,6%, para R$ 409,1 milhões, na mesma base de comparação.

A geração de caixa, medida pelo Ebitda, caiu 8,9%, para R$ 313,2 milhões. A margem Ebitda ficou em 67%, mostrando redução quando comparada com a margem de 72,3% do mesmo período de 2010. A receita líquida da bolsa cedeu 1,7% no segundo trimestre, para R$ 467,6 milhões.

As receitas das atividades de negociação e liquidação no segmento Bovespa somaram R$ 240,6 milhões no segundo trimestre do ano, respondendo por 46,1% do total registrado pela bolsa no período. Na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, essas receitas do segmento mostraram queda de 7,2%. Segundo a Bolsa, a retração se deu basicamente devido à queda de 7,1% dos volumes em relação ao mesmo período de 2010 e à queda na margem média de receitas para o segmento, de 6,131 bps para 5,862 bps.

Conforme a Bolsa, a queda do volume negociado de opções sobre ações (que geram margem superior à média) e o crescimento dos volumes negociados pelos investidores de alta frequência, os quais possuem descontos nas tarifas, foram os principais responsáveis pela queda das margens do último trimestre.

O aumento no número de ofertas públicas e a liquidação de leilões especiais (registradas na linha Outras) foram fontes de receita que compensaram parcialmente as quedas de volume e margem.

No segmento BM&F, as receitas totalizaram R$ 191,1 milhões, respondendo por 36,7% do total. Nesse segmento, houve evolução de 3,8% em relação a receita do mesmo período do ano passado.

As receitas operacionais não relacionadas às atividades de negociação e liquidação somaram R$ 89,6 milhões (17,2% da receita operacional bruta), um crescimento de 4,7% sobre o mesmo período do ano anterior. Entre essas receitas, os destaques foram empréstimos de ações (+39,3%, para R$ 17,2 milhões); as receitas depositárias (+3%, para R$ 22,9 milhões); e as receitas com Vendors (+3,1% e somaram R$ 16,3 milhões)

 

 

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