11/08/2011

Lucro da Eletropaulo cai 47,4% com ganhos não recorrentes em 2010

SÃO PAULO - A Eletropaulo (ELPL4) registrou lucro líquido de R$ 255,4 milhões no segundo trimestre de 2011, de acordo com balanço divulgado na noite de quarta-feira (10). O montante representa uma queda de 47,4% em relação aos ganhos reportados no mesmo período de 2010.

Na mesma direção, o Ebitda (geração operacional de caixa) caiu 31,8% na base anual de comparação, para R$ 525,2 milhões de abril a junho deste ano. A margem Ebitda ficou em 22%, contra 33,1% do calendário anterior.

A companhia atribuiu a redução dos indicadores a dois fatores positivos não recorrentes que foram registrados no segundo trimestre de um ano antes, relacionados à venda da AES Eletropaulo Telecom para a Brasiliana e à finalização da discussão referente ao acordo com a massa falida do Banco Santos. Excluindo esses efeitos, o Ebitda e o lucro líquido teriam crescido 4,1% e 6,2%, respectivamente.

Por outro lado, a receita líquida da companhia totalizou R$ 2,390 bilhões, avanço de 2,9% em relação ao segundo trimestre do exercício passado.

Venda de energia
O consumo total na área de concessão da companhia cresceu 3,1%, frente ao segundo trimestre de 2010, totalizando 11.246 GWh.

Segundo o documento, houve aumento de 2,7% no consumo do mercado cativo - que detém participação de 81% do mercado total -, para 9.138 GWh, e de 4,9% no mercado livre, para 2.109 GWh.

Investimentos
De abril a junho, a companhia investiu R$ 158,7 milhões, valor 21,4% superior ao registrado no mesmo período de 2010. A companhia comunicou também que revisou a projeção de investimentos para 2011, que agora deverá alcançar R$ 784,3 milhões.

Entre os investimentos previstos está a manutenção de 5 mil quilômetros de redes de distribuição, o que representa um aumento de 50% em relação ao realizado em 2010, e a digitalização de relés de 100 subestações, com o objetivo de prevenir e agilizar a identificação de eventuais problemas na rede. Com isso, todas as 149 subestações da Companhia serão digitalizadas.

Fonte: InfoMoney

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