30/09/2011

Atividade industrial na China fica estável em setembro

Brasil Econômico   (redacao@brasileconomico.com.br)

 

Menor demanda interna, com desaceleração do crédito, reduziu os pedidos à indústria em setembro

 

O Índice Gerente de Compras marcou 49,9 pontos neste mês, mesmo valor de agosto. Redução da demanda interna e menores exportações afetaram a indústria do país.

A atividade da indústria de manufaturas da China continuou registrando estabilidade em setembro, com o setor sofrendo o efeito da moderação tanto na demanda doméstica quanto nas exportações.

O Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) marcou 49,9 pontos em setembro, o mesmo nível registrado em agosto, segundo sondagem elaborada pelo banco HSBC. O número ficou próximo ao patamar de 50 pontos, que nesse indicador separa a contração da expansão.

"O PMI de setembro ainda fica abaixo de 50, mas mostra sinais de estabilização", aponta em relatório o economista-chefe do HSBC na China, Hongbin Qu. "Isso implica que ainda que os efeitos do aperto no crédito vá continuar reduzindo a atividade industrial nos próximos meses, não há razões para se preocupar com uma desaceleração forte", diz.

O dado veio acima da estimativa preliminar, divulgada na semana passada, que sinalizava um PMI de 49,4 pontos em setembro. O índice é elaborado por meio de sondagem com 400 indústrias do setor de manufaturas no país.

"Os consultados indicaram que as condições estagnadas na demanda contribuíram para um declínio nos novos negócios", disse o relatório da entidade. O HSBC prevê que nos próximos anos a China mantenha uma taxa de expansão ao redor de 8,5% e 9%.

Além da desaceleração na demanda interna, os pedidos de exportação à indústria chinesa caíram em setembro, devido à intensificação da crise nos países europeus. 

Adicionalmente, os custos das empresas voltaram a acelerar em setembro, de acordo com o levantamento. 

 

 

 

Nenhum comentário: