Autor(es): Por Fernando Travaglini | De São Paulo |
Valor Econômico - 12/09/2011 |
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A Brasil Telecom, subsidiária da Oi, iniciou a temporada de captações externas do segundo semestre com uma emissão de R$ 1,1 bilhão em títulos de cinco anos denominados em reais. O plano inicial era levantar recursos por sete anos, mas o mercado não estava receptivo, segundo fontes próximas à operação. O retorno para o investidor no lançamento foi de 9,875% ao ano, com cupom de 9,75% ao ano. A emissão saiu ao preço de 99,516% do valor de face. A operadora de telefonia conseguiu uma das menores taxas em reais, com demanda superior a R$ 2 bilhões, mas o mercado de maneira geral não está tão favorável, segundo essa fonte. Além das turbulências nos países desenvolvidos, a condição brasileira ficou um pouco "confusa" após a surpreendente decisão do Copom de reduzir em 50 pontos a taxa Selic. Ainda assim, há uma fila de empresas brasileiras preparando lançamentos de papéis no exterior. Entre elas estão a Eletrobras e a Petrobras, que pode captar em libras e euro, segundo uma fonte de mercado. A decisão pela captação em reais, a primeira da Oi, veio em função da sua receita, majoritariamente na moeda brasileira. A empresa inovou também nos mercados em que buscou recursos. Durante 15 dias, os executivos do grupo e dos bancos participantes da oferta visitaram investidores no Chile e na Colômbia, além dos Estados Unidos e países da Europa. Cerca de R$ 350 milhões vieram de aplicadores chilenos, basicamente fundos de pensão locais, que começaram a buscar aplicações em reais. A operação foi feita pelos Bank of America Merrill Lynch, Citi, HSBC, Deustche, Morgan Stanley e Itaú BBA. Os recursos serão usados para reduzir o custo médio de captação da empresa, cujo prazo médio está em 4,5 anos, e para investimentos. A operação recebeu grau de investimento da Standard & Poor"s, Moody"s e Fitch. |
12/09/2011
Brasil Telecom capta R$ 1,1 bi em prazo menor que o planejado
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